A Justiça de Brodowski determinou nesta segunda-feira, 14 de janeiro, a prisão preventiva do empresário Fabrício de Luna Vieira, de 35 anos, suspeito de dirigir bêbado em uma colisão que matou uma mulher de 31 anos na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), em Brodowski, na noite de domingo (13). Katiuscia Bianca Borges chegou a ser socorrida, mas não resisitiu.
O carro de luxo dirigido por Luna Vieira bateu na traseira do Chevrolet Corsa em que a dona de casa estava com o noivo, o mecânico Igor de Moraes Alves, de 22 anos, que pilotava o veículo, e a filha do casal, de um ano.Eles voltavam de Franca para Ribeirão Preto. Após a colisão, o GM capotou e bateu em uma árvore.
O pai e a criança foram socorridos e levados para hospital na cidade. Luna Vieira estaria embriagado e, segundo uma testemunha, teria pedido para que ninguém chamasse a polícia. Ele tem uma academia em Guaíra. O homem foi preso em flagrante. Ele estava preocupado, segundo as testemunhas, que seu pai soubesse da ocorrência e que resultaria na perda da “mesada”. Na delegacia de Polícia Civil de Brodowski, o indiciado se negou a fazer o teste de alcoolemia.
A prisão foi confirmada após a realização de uma audiência de custódia. Luna Vieira deve responder por homicídio culposo, lesão corporal culposa e embriaguez ao volante. Ele foi encaminhado a um Centro de Detenção Provisória (CDP) da região não informado.
O advogado Vladimir Buosi, que atua na defesa de Vieira, informou que vai recorrer da determinação judicial para que o empresário responda ao processo em liberdade. Segundo ele, o suspeito preenche todas as condições para obter esse benefício da Justiça.
Segundo Alves, Katiuscia viajava no banco do passageiro, ao lado do noivo, mas passou para o banco traseiro minutos antes da colisão, porque a filha, que estava dormindo durante a viagem, começou a chorar. De acordo com ele, a noiva morreu ao proteger a menina – no momento da colisão, ela se debruçou sobre a cadeirinha.
O mecânico ainda contou que o motorista que provocou a colisão tentou inverter a situação do acidente, acusando-o ter colidido na traseira do carro dele. O empresário de 35 anos se negou a fazer o teste do bafômetro, mas o exame clínico comprou que estava bêbado.