Tribuna Ribeirão
Política

Davos – Bolsonaro defende abertura comercial

ALAN SANTOS/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu uma maior abertura comercial do Brasil e a reforma da Orga­nização Mundial do Comércio (OMC) em seu curto discurso no primeiro dia do Fórum Eco­nômico Mundial em Davos, na Suíça, nesta terça-feira (22). “Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da refor­ma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais”, afirmou.

Bolsonaro não mencionou explicitamente nomes de refor­mas no discurso, mas ressaltou que pretende diminuir a carga tributária, simplificar as nor­mas com o objetivo de “facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar em­pregos” no Brasil. “Tenham cer­teza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econô­mica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.”

Estabilidade macroeconômica
Ainda aos investidores e políticos presentes em Davos, Bolsonaro garantiu que vai tra­balhar pela estabilidade macro­econômica do Brasil e prometeu respeitar os contratos, privatizar e equilibrar as contas públicas. No comércio internacional, Bol­sonaro destacou que o Brasil é uma economia relativamente fechada e que seu governo tem como compromisso “mudar essa condição”.

“Nossas relações interna­cionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, im­plementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir”, disse ele. “Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorpo­ração das melhores práticas in­ternacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE”, completou.

Parlamento
O presidente Jair Bolsonaro afirmou também que espera ter dos membros do parlamento o apoio ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. Ao res­saltar mais uma vez que a equi­pe de ministros foi indicada de forma técnica, Bolsonaro disse que o governo dele depende do parlamento. “Precisamos, sim, do Parlamento brasileiro e confiamos que eles darão res­paldo no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro”, disse o presidente.

Família e direitos humanos
Ao final do discurso, Bol­sonaro prometeu que vai defender a família e os “ver­dadeiros” direitos humanos, além de proteger o direito à vida e à propriedade privada e “promover uma educação que prepare a juventude para os desafios da quarta revolu­ção industrial”. “Vamos res­gatar nossos valores e abrir nossa economia.”

São 3,5 mil participantes, mais de 300 eventos e 70 che­fes de Estado e de governo. Mas o presidente Jair Bolso­naro optou por ir almoçar em um restaurante popular de um supermercado local, repleto de funcionários do “baixo clero” do Fórum Econômico Mun­dial, em Davos.

Simon Hecker, um brasilei­ro que mora na Suíça, chegou a fazer um vídeo e fotos do pre­sidente. “Ele estava tomando uma Coca-Cola e comendo sanduíche”, disse. “Eu estava almoçando quando, de repen­te, ele passou”, contou. O presi­dente fez um prato rápido.

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