Apesar de o setor de agentes penitenciários confirmar que a ex-prefeita Dárcy Vera (PSD) permanecia presa na Penitenciária Feminina 2, na noite de quita-feira(2), na verdade ela havia sido transferida na mesma tarde para Ribeirão Preto e se encontrava encarcerada no presídio feminino de Vila Branca. Ela veio para audiências da operação Sevandija, quatro dias antes do início das oitivas e sem necessidade, pois o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou desnecessária a sua presença em Ribeirão Preto. Essa decisão, no entanto, chegou à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) na noite de quinta-feira. Antes, na tarde do mesmo dia, a SAP havia recebido o pedido de transferência feito pelo juiz Lúcio Alberto Eneas da silva Ferreira, da quarta vara criminal.
Sua defesa, porém, conseguiu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) que ela não seja obrigada acompanhar os depoimentos. A advogada de Dárcy Vera, Claudia Seixas, pediu à Justiça o retorno “imediato” dela a Tremembé. O juiz Lúcio Ferreira, da 4ª Vara Criminal, já autorizou a viagem de volta.
No mesmo comboio estava a advogada Zuely Librandi, acusada de comandar o esquema de pagamentos de propinas dos R$ 45 milhões que recebeu em honorários advocatícios do acordo do Plano Collor. Librandi também conseguiu autorização para retornar a Tremembé.