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Danilo Avelar diz estar motivado para o clássico com Palmeiras: ‘Cereja do bolo’

Voltar a jogar após mais de quatro meses afastado dos gra­mados e logo diante do rival Palmeiras é motivo de gran­de motivação para o zagueiro Danilo Avelar, do Corinthians. Recuperado da pubalgia (dor na região do púbis), o jo­gador diz estar pronto para jogar, nesta quarta-feira, às 21h30, em Itaquera.

“Voltar com um clássico é uma cereja do bolo. O cara que ama o futebol vai voltar com o olho brilhando. A gente vem bem mais motivado, confiante. Analisei de fora, o que é inte­ressante também. O time está motivado e confiante, certeza que nesta quarta a gente pode dar o nosso melhor e dar o resultado”, disse o jogador, que deverá ser utilizado pelo técnico Tiago Nunes na quar­ta zaga, ao lado de Gil.

Durante a entrevista cole­tiva, nesta terça-feira, Danilo Avelar preferiu não cravar sua escalação, mas analisou o que poderá fazer na nova função. “Precisa de tempo, isso é ine­vitável. Tenho companheiros que vão me ajudar, uma comis­são que sempre me passa da­dos, números, vídeos, consigo ver meus erros nos treinamen­tos, é ali que a gente corrige.”

O jogador revelou suas experiências na nova posi­ção, que deverá herdar de Pe­dro Henrique, que foi para o Athletico-PR. “Partida oficial como zagueiro ainda não fiz, o máximo que joguei foi um tempo, 45 minutos no Torino e um tempo na Flórida Cup. Parece que é próximo lateral de zagueiro, mas exige uma atenção redobrada, movi­mento de corpo, tenho pro­curado perguntar, pesquisar, errar de propósito para ver o que pode dar de consequên­cia para não fazer no campo. Chegar aos 100% exige jogos. Fisicamente, mentalmente, confiante? Sim. Mas, o jogo te permite muitas coisas.”

O atleta analisou o retor­no do futebol alemão para dar uma ideia do que ima­gina como serão os jogos pelo Paulistão no retorno após pandemia. “Se a gente for olhar os primeiros jogos, acho que foi na Alemanha que começou, você via um ritmo mais devagar, uma cautela maior, mais lenta, não sei se é falta de torcida, não embala. Confesso que estou curioso, acho que nunca teve isso, quatro meses de parali­sação e uma volta num clás­sico. É estranho até para nós. Temos que encontrar um equilíbrio físico e mental, vai ser novidade até para nós em termos de ritmo, velocidade de jogo.”

Ver a Arena Corinthians vazia vai trazer uma sensação diferente para o jogador. “Jo­gar com estádio vazio é ruim não te dá o mesmo ânimo de quando a torcida está ali, está empurrando, acelerando, colocando pressão no adver­sário, mas, infelizmente não tem o que fazer, as regras são essas e a gente não pode chegar em campo e não fazer por me­recer porque não tem torcida. É a nossa cara, nome que está em jogo, a camisa que está em jogo A energia está vindo de casa, é entender isso.”

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