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Daerp vai retomar leitura de consumo

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O setor de leituras do De­partamento de Água e Esgo­tos de Ribeirão Preto (Daerp) retoma nesta quarta-feira, 23 de setembro, a leitura de consumo em todos os imóveis da cida­de. Em função da pandemia de coronavírus, que levou ao afas­tamento de servidores da au­tarquia, o faturamento passou a ser feito pela média de consumo dos últimos doze meses, com o compromisso de compensa­ção, para mais ou para menos, no reinício das leituras.

Muitos leituristas foram afastados do trabalho por esta­rem em algum dos grupos de risco da covid-19 – idosos acima de 60 anos e pessoas com co­morbidades (doentes crônicos) – e também e porque parte dos moradores não tem permitido a entrada dos servidores nas resi­dências, com medo do contágio pelo novo coronavírus.

A retomada das leituras vai fornecer o consumo real aos usuários e ajustar os valores do período, com as devidas com­pensações para mais ou para menos, sem prejuízo para os usuários. Caso o valor pago te­nha sido menor que o devido, a diferença será diluída e paga pelo usuário parceladamente em seis meses. Quem pagou acima do valor, em função de a média ser maior que o consumo, receberá o crédito em sua conta de água também em seis parcelas.

O ajuste dos valores com parcelamento é uma determi­nação da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Ca­pivari e Jundiaí (Ares-PCJ) para facilitar a quitação de diferenças pelos usuários. O reinício da leitura será pelos setores 9 a 14, que é composta por 23 bairros. Os usuários destes setores rece­berão as contas a partir de 25 de outubro, com vencimento em 3 de novembro.

Ribeirão Preto tem 204 mil ligações de água. A suspensão da cobrança da tarifa de água dos usuários de unidades cadas­tradas no Daerp como categoria “residencial social” foi prorro­gada até 30 de setembro. Vale apenas para quem estava cadas­trado nesta categoria até 21 de março deste ano.

Ou seja, estão suspensas as faturas emitidas de março a agosto deste ano. As contas de setembro serão quitadas em outubro, e o prefeito Duarte No­gueira (PSDB) tem até o final do mês para decidir se vai prorro­gar a suspensão novamente.

As faturas, no entanto, con­tinuam a ser emitidas. A sus­pensão do pagamento dos usuários enquadrados na tarifa social é válida apenas para as contas com consumo de no máximo 15 metros cúbicos (15 mil litros). Os beneficiados não precisam procurar nenhu­ma unidade do Daerp para fa­zer a solicitação do benefício.

Tarifa social
A tarifa na categoria “Resi­dencial Social” atende as pesso­as mais carentes, que possuem renda familiar de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.567,50) e têm consumo de energia elétrica de até 170 quilowatts-hora (kWh). As famílias que recebem o bene­fício do Bolsa Família ou algum benefício de outros programas federais, estaduais ou munici­pais também são enquadradas na tarifa social. A tarifa social é de R$ 10,80 para dez metros cúbicos e vai até R$ 21,25, para consumo de até 15 metros cúbi­cos por mês.

Em outubro do ano passado, a Agência Reguladora dos Ser­viços de Saneamento das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) autorizou, através da resolução número 305, um reajuste de 3,27% no valor das tarifas de serviços e de 4,01% no valor das tarifas de água e esgoto em Ribeirão Preto.

A agência é responsável en­tre outras atribuições, pela fixa­ção do valor das tarifas de água, esgoto e serviços do Daerp. Com o reajuste, a taxa mínima, para consumo de dez mil litros, pas­sou de R$ 20,70 para R$ 21,60, aporte de R$ 0,90.

Os índices aplicados de 3,27% e 4,01% são inferiores a inflação do período de maio de 2018, data do último reajuste, a julho de 2019, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indexa­dor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 5,34%.

Em fevereiro deste ano, a conta de água ficou R$ 1,42 mais barata. O Daerp extinguiu a taxa do Fundo Especial para Substitui­ção de Hidrômetro (Fesh), cobra­da mensalmente de aproximada­mente 204 mil consumidores da cidade. A decisão de extinguir o fundo, segundo o Tribuna tam­bém apurou, foi uma recomen­dação da Ares-PCJ.

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