De todos os incômodos que atormentam a vida das pessoas, a dor de cabeça é de longe, o mais comum. E é tão frequente que no momento muitas pessoas estão tendo dor de cabeça, já tiveram no passado ou terão nos próximos anos. É um fenômeno praticamente universal a ocorrência de dor de cabeça. Fora os Estados Unidos, que ocupa o primeiro lugar no mundo em se tratando de dor de cabeça, o Brasil já aparece em segundo lugar em algumas estatísticas. Na América Latina e Caribe, o Brasil ocupa o primeiro lugar na ocorrência de dor de cabeça.
E as causas de dor de cabeça igualmente são muitas, sendo que estudos recentes sugerem ser o estresse em seus diversos aspectos que assume a dianteira como a mais frequente causa de dor de cabeça.
Além disso, com a chegada da pandemia, o estresse passou a ser um fenômeno alarmante na vida das pessoas e passou a ser a causa número um dos diversos transtornos, tanto físicos quanto neuropsicológicos. E como causa de dor de cabeça só aumentou a sua ocorrência.
Nos dias atuais, a dor de cabeça de origem tensional firmou-se como a causa número um do incômodo. Esse diagnóstico é tão comum que ele é citado pelo próprio paciente quando solicitado pelo médico para explicar o que está acontecendo. Muitas vezes o próprio paciente já firma o diagnóstico de dor de cabeça tensional. Mas a dor de cabeça não fica só aí.
Trabalhos médicos publicados nas revistas internacionais sobre dor de cabeça apontam dezenas de tipos de dor de cabeça e de causas das mais diversas. Entretanto, existem algumas causas de dor de cabeça que precisam ser investigadas.
Entre elas podemos citar: 1) dor de cabeça em pessoas de idade acima de 50 anos; 2) dor de cabeça quando a pessoa tem desmaio ou convulsão; 3) dor de cabeça quando a pessoa bate a cabeça; 4) dor de cabeça em pacientes portadores de imunodeficiência; 5) dor de cabeça em paciente portador de qualquer tipo de câncer; 6) dor de cabeça de início súbito e de forte intensidade; 7) dor de cabeça pós-esforço físico entre outros.
Outras causas de dor de cabeça são a falta de sono, o uso inadequado de óculos de grau, a exposição a ruídos altos, e a dor de cabeça relacionada com a pressão alta.
Agora no estudo das dores de cabeça merece destaque especial uma, que é muito específica e que todo mundo já conhece alguém que é portador: a enxaqueca. Trata-se de uma dor de cabeça de intensidade variável, muitas vezes acompanhada de vontade de vomitar, sensibilidade à luz, etc. É uma dor latejante e de aparecimento muitas vezes súbito.
Entretanto, algumas pessoas relatam uma fase em que a pessoa parece sentir um indicativo de que a dor de cabeça está chegando. Já a dor de cabeça tensional, a mais comum, é uma dor leve ou moderada com uma sensação de aperto na cabeça e às vezes é acompanhada de dor muscular, quer dizer que a pessoa fica prostrada.
Já uma dor de cabeça que incomoda demais mesmo a pessoa é a dor de cabeça em salvas e as pessoas ficam com os olhos inchados. Um tipo de dor de cabeça que se destaca pela sua gravidade é aquela relacionada com a presença de tumor no cérebro. Essa dor de cabeça não costuma melhorar com os remédios usuais.
O que fazer então para cuidar bem de sua cabeça para não vir a ter dor de cabeça? O primeiro passo é evitar ao máximo situações estressantes, evitar conflitos, tanto familiares como nos locais de trabalho.
Uma dieta balanceada para evitar ganho de peso e um aspecto muito útil é procurar também a diversão. Trata-se de um aspecto de grande importância na vida da pessoa.
E finalmente, procurar assistência médica mesmo que a pessoa não esteja sentindo nada.
Mas se sentir dor de cabeça, procurar imediatamente o médico neurologista que é o profissional habilitado a fazer o diagnóstico e o tratamento de qualquer tipo de dor de cabeça e nunca tomar remédio por conta própria.
(Continua na próxima semana)