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Cuidado, o trem descarrilou!

Sempre ouvi, desde pequeno, que quem avisa amigo é. Serve ao Brasil hoje. Então, anote: se você preza sua saúde mental, atenção. Nem tudo que o governo Bolsonaro faz dá pra entender. Às vezes é melhor nem tentar, evitará confu­são mental, no mínimo – e a decepção.

Bolsonaro, empossado, logo liquidou o Ministério do Trabalho: extinguiu, sem explicações. Reações só no fun­cionalismo, porque atingiu gente antiga, que dava a vida ali. As ruínas caíram no da Economia; alquebrado, sem a memó­ria desde 1930, banido por um ato impensado, como são as atitudes deste governo, não refletidas, insensatas. Assim vemos na pandemia, na compra de vacinas, negando-as aos paulistas, mentindo, ofendendo as instituições, atacan­do as eleições (onde se elegeu), a democracia e o falecido Bruno Covas – nem os mortos respeita. Esboça golpe.

Ministério com nome “Trabalho”, era do emprego; nascido para trabalhadores, até banqueiro o dirigiu; fulmi­nado em Brasília – sem pensar, desapareceu sem “DNA”, renasce para o “Emprego”. Mas será do Bolsonaro!

Aquela terminação e sua anexação ao da Economia, nunca justificada, não teve projeto; agora volta igual – sem pensar e recriado fora da Economia. Entendeu? (…) Sem motivação razoável, será “cabide de emprego”, como na política dos aliados de Vargas. Nada mudou, abrigará os amigos do “centrão”, de vários partidos e múltiplos inte­resses. Nada sério, como se não houvessem milhões de desempregados esperançosos famintos.

Pensar, respeitar e organizar o país não tem lugar na cabeça do Presidente. Age como sempre foi na confraria do “baixo clero” dos deputados, por impulso, inexpressiva­mente. Só prá si.

A marcante característica do vai-e-vem se repete sempre, cedo ou no final do dia no cercadinho do Palácio, “metralhando” a imprensa – próprio de quem não sabe o cargo em que está, o que representa e o que dele se espera.

Deu tempo para conhecê-lo, é um incompetente, inse­guro, que ataca quem não deve, os indefesos, já mortos. Vive de “incêndios” e não se toca com nada, seus estragos o fazem passar merecedor de desprezo, abjeto, vil como lhe parecem ser os quase 600 mil sacrificados com a pandemia que deixou de cuidar. Não deve ter paz, exibe o semblante dos pesade­los e de noites mal dormidas, um infeliz! Pena de nós…

Vejo nossos governantes desde as façanhas de Vargas, bem ou mal sucedidas, renunciando a vida para entrar na história, apesar do que já havia feito, não bastava? Outros nem tanto desastrosos com suas peculiares tragédias, em­balando os que acreditaram em “proezas” e se afundaram como “soldados” do Sarney, Collor, Dilma (só?); tem mais, inclusive os militares do Rio Centro!

Se não fosse tão pretencioso quanto desmedido gosta ser, Bolsonaro bem que poderia já encerrar sua biografia fincando (como responsável)nas cruzes dos que tombaram na perdida “guerra” da pandemia; conseguiu o impos­sível – ficar rompido com o STF, suspeito e investigado, envolvido em crimes diversos e desfrutar de um futuro indesejável – até pelos maiores adversários na política e da sociedade.

É tudo que o Brasil não precisa e que as novas gerações não merecem, pela desarmonia que semeia e o desgoverno que nos aflige. Até quando?

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