Tribuna Ribeirão
Esportes

Cuca é apresentado no Tricolor

SERGIO BARZAGHI

Sob clima tenso do lado de fora do CT da Barra Funda, o técnico Cuca foi apresentado na tarde desta segunda-fei­ra pelo São Paulo. Enquan­to a torcida pedia as saídas de membros da diretoria, incluindo o ídolo Raí, e de vários jogadores, dentro do local de treinamentos o novo comandante respondia sobre o fato de assumir a equipe em momento tão conturbado.

“Mesmo num momen­to complicado, venho muito energizado, queria muito estar amanhã no campo, mas infe­lizmente não posso. Tenho um final de tratamento que come­çou em 5 de dezembro e vai de quatro a seis meses para que eu esteja 100% apto. Mas, ho­nestamente, acho que não vou esperar até o final desse trata­mento, vou dar uma antecipa­dinha, porque sinto que estou bem bom”, disse.

Cuca só poderá trabalhar quando receber liberação mé­dica, já que passou por cirur­gia cardíaca no fim do ano passado. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, havia cravado o dia 15 de abril como o início oficial de trabalho de Cuca, que volta ao clube para sua segunda pas­sagem. Em 2004, chegou até a semifinal da Copa Libertado­res e ajudou a montar o elenco multicampeão na temporada seguinte – faturou o Campeo­nato Paulista, a própria Liber­tadores e o Mundial.

“Estou muito animado por­que sinto que ainda posso con­tribuir para o São Paulo dentro da minha profissão. Sempre gostei de montar times dentro do orçamento que me é passa­do. Aqui não se trata disso, não estamos em dezembro, mas de melhora que vamos ter tanto dentro quanto fora de campo. Hoje estou fora, mas continuo atento ao mercado”, explicou o comandante.

Enquanto Cuca estiver fora, a equipe será dirigida por Vagner Mancini, coordena­dor de futebol do São Paulo, a exemplo do ocorrido no clássi­co do último domingo, contra o Corinthians.

Cuca ainda fez um pedido à torcida do São Paulo. “Pedi­ria à torcida do São Paulo que tenha confiança em mim, da mesma forma que tenho no Raí, no presidente, no Man­cini, que a gente vai fazer um trabalho bom”.

Torcida pede saída
Conforme havia prometi­do, a Torcida Independente, principal organizada do clube, foi para a porta do CT, na ave­nida Marquês de São Vicente, zona oeste de São Paulo, para se manifestar. Os alvos princi­pais das críticas eram o presi­dente Leco, o diretor de futebol Raí e jogadores como Diego Souza e Nenê. “Raí, pede pra sair!”, gritaram, em determina­do momento do protesto. Se­guranças particulares e agentes da Polícia Militar ficaram em frente ao local, fazendo um cordão de isolamento.

No último domingo, parte da torcida do São Paulo entrou em confronto com a Polícia Militar em frente ao CT. Para conter os manifestantes, duas bombas de efeito moral e gás de pimenta foram lançadas contra os torcedores.

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