O presidente do Palmeiras, Mauricio Galliotte, foi condenado na última segunda-feira pela 3ª. Comissão Disciplinar do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) a 45 dias de suspensão por conta das declarações feitas contra a arbitragem após a decisão do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, no último dia 8 de abril. O clube também foi punido e terá de pagar multa de R$ 10 mil.
Indignado com a decisão da arbitragem conduzida por Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, que voltou atrás na marcação de um pênalti de Ralf sobre Dudu após mais de oito minutos de paralisação da partida, Galiotte, único membro do Palmeiras a falar com a imprensa depois do jogo que consagrou o Corinthians como campeão, disparou críticas ao campeonato e aos árbitros da partida.
“Campeonato estragado, jogado no lixo. Respeitamos o adversário, mas ninguém precisa passar por isso. Nem Palmeiras, nem Corinthians, nem outros clubes. O que digo ao torcedor palmeirense é: esqueçam o campeonato. O Palmeiras é muito maior do que o ‘Paulistinha’. Não vamos ficar preocupados com uma situação absolutamente vergonhosa. O que esse senhor fez aqui foi uma vergonha. Depois de marcar a penalidade, ele teve uma reunião dentro de campo. Uma reunião! E aí o pênalti foi simplesmente anulado”, falou o mandatário palmeirense, na ocasião.
A pena, porém, não se aplica imediatamente, mas a partir do início da próxima edição do Estadual, em 2019. Do dia que marca a abertura do campeonato, contam-se os 45 dias corridos.
Libertadores – Agora, o foco está na partida contra o Junior Barranquilla, às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, no Allianz Parque, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.