Tribuna Ribeirão
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Crimes contra o patrimônio avançam

Nos quatro casos, dois homens chegam em outro veículo e, armados, rendem as vítimas (Foto: Pixabay)

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP) divulgou as “Estatís­ticas da Criminalidade”. Todos os crimes contra o patrimônio avançaram em março na com­paração com fevereiro e a alta também foi generalizada no trimestre. Homicídios e estu­pro caíram.

Ribeirão Preto registrou três homicídios em janeiro, quatro em fevereiro e quatro em março deste ano, sem alte­ração em relação ao mês ante­rior. São onze no primeiro tri­mestre, três a menos que os 14 registrados no mesmo período de 2021, queda de 21,4%.

A média em 2022 é de um caso a cada oito dias. A ci­dade teve 56 homicídios em todo o ano passado, contra 49 de 2020, sete a mais e alta de 14,3%. Significa uma morte a cada seis dias em 2021. A taxa de casos por 100 mil habitan­tes subiu de 6,62 para 7,69, a maior desde 2016, de 7,79.

Em fevereiro houve um la­trocínio – roubo seguido de morte. Em 2021, foram registra­dos casos em julho e dezembro, mas no ano anterior foram qua­tro. No balanço anual a queda foi de 50%. Somando as duas modalidades – homicídios e latrocínios –, Ribeirão Preto terminou 2021 com 58 assas­sinatos, cerca de um a cada seis dias. Em 2022 já são oito.

Um dado que ainda pre­ocupa envolve a ocorrência de estupros. Foram doze em janeiro, nove em fevereiro e cinco em março de 2022, quatro a menos e queda de 44,4% em relação ao mês an­terior, totalizando 26 em 90 dias. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, quando 32 foram registrados, são seis a menos e recuo de 18,8%.

A média em 2022 é de aproximadamente um caso a cada três dias e meio. Dos 26 estupros deste ano, em 18 as vítimas são crianças ou adoles­centes, 69,2%. No ano passado houve aumento de 135,7%. Ao contrário dos crimes contra o patrimônio, este tipo de aten­tado só pode ser evitado se a vítima denunciar.

Foram 132 casos contra 56 de 2020, ou seja, 76 a mais. A média ficou em um a cada três dias. Oitenta e oito crianças ou adolescentes foram vítimas deste tipo de crime no ano pas­sado, 66,7% do total. Em 2020, em 44 das denúncias as vítimas eram vulneráveis (78,6%).

Os furtos de veículos so­mam 489 no primeiro tri­mestre deste ano, contra 333 do mesmo período de 2021, alta de 46,8% e 156 ocorrên­cias a mais. A média em 2022 é de cinco casos por dia. A alta em março na compa­ração com fevereiro, de 138 para 190, é de 37,7%. São 52 a mais. Este tipo de crime aumentou 49,8% no ano pas­sado, de 1.146 em 2020 para 1.717. São 571 a mais, com média diária de quase cinco.

Os roubos de veículos cres­ceram 25,8% nos primeiros 90 dias deste ano na compara­ção com o mesmo período de 2021, de 93 para 117. São 24 a mais. Esta modalidade crimi­nal subiu 36,4% em março em relação a fevereiro, de 33 para 45, ou doze a mais. No ano passado esse crime avançou 11%, de 360 para 398. São 38 a mais. A média foi pouco supe­rior a um por dia.

A taxa de furto e roubo de veículos por 100 mil habi­tantes saltou de 216,89 para 307,01. Em 2019 era de 330,49. Já os casos por 100 mil veí­culos avançaram de 273,73 para 378,26. Em 2019 foi de 416,51. A taxa de furto por 100 mil veículos passou de 208,30 para 307,08 (em 2019 foi de 311,83). A taxa de roubo por 100 mil veículos subiu de 65,43 em 2020 para 71,18 (chegou a 104,68 em 2019).

O índice de recuperação de veículos pelas polícias Civil e Militar subiu de 67 em feve­reiro para 70 em março, três a mais e avanço de 4,5%. O total de 224 no primeiro trimestre deste ano é 56,6% superior aos 143 do mesmo período de 2021. São 81 a mais. Em 2022, mais de dois carros, motos, ca­minhonetes, caminhões e afins são devolvidos aos donos to­dos os dias. O avanço no ano passado foi de 76,3%, quando 624 foram devolvidos aos pro­prietários, contra 354 de 2020. São 270 a mais.

Os casos de furtos em geral somam 2.143 em três meses, média de 24 por dia e alta de 32% em relação aos 1.624 do mesmo período do ano passado, 519 a mais. Na comparação entre fevereiro e março, avançou 32,6%, de 631 para 837. São 206 a me­nos. No balanço anual, salta­ram de 6.176 em 2020 para 7.558 no ano passado, alta de 22,4% e 1.382 a mais. A média diária ficou em 21. A taxa disparou de 889,44 para 1.097,12 por 100 mil habitan­tes. Era de 1.287,94 em 2019.

As ocorrências de roubo – quando a vítima sofre ameaça (entram na estatística os de carga e a bancos) – avançaram de 550 no primeiro trimestre de 2021 para 662 em três me­ses deste ano, alta de 20,4% e 112 a mais. A média diária está em sete. Houve aumento em março, de 203 em feverei­ro para 275 no mês passado, alta de 35,5% e 72 ocorrências a mais. Saltaram de 1.922 em 365 dias de 2020 para 2.536 no ano passado.

São 614 a mais e alta de 31,9%, com média diária de sete. A taxa passou de 276,80 para 368,13 por 100 mil ha­bitantes. Chegou a 434,57 em 2019. A Secretaria de Seguran­ça Pública e as polícias Civil e Militar pedem à população que registre boletim de ocorrência. Assim, as corporações podem definir estratégias de combate à criminalidade e reforçar o policiamento ostensivo e pre­ventivo nas regiões com mais incidência de crimes.

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