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Criança de 8 anos morre de covid

© REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais três mortes por covid-19 em 24 horas, segundo o Boletim Epidemiológico do final de semana divulgado nesta quar­ta-feira, 21 de outubro, e Ri­beirão Preto chegou a 830 falecimentos em decorrência da doença, alta de 0,4% em relação aos 827 de terça-feira (20). Os óbitos ocorreram em um período de 48 horas, se­gunda -feira (19) e anteontem.

Entre as vítimas está um menino de oito anos, que mor­reu na segunda-feira (19). É o primeiro óbito de uma criança em decorrência da doença na cidade. A Secretaria Municipal da Saúde informa que o garoto era portador de doenças pree­xistentes, como doença neuro­lógica crônica e pneumopatia crônica e já havia sido subme­tido à cirurgia de traqueosto­mia definitiva.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, as ou­tras mortes são de duas mulhe­res. Uma tinha 78 anos e estava em tratamento contra doença neurológica crônica e pneu­mopatia crônica. O óbito de uma senhora de 92 anos está sendo investigado. A Secreta­ria Municipal da Saúde ainda não sabe se a idosa tinha co­morbidades.

Sobre o número de mor­tes por covid-19 na cidade, a tendência voltou a ser de queda na comparação sema­nal. Entre 7 e 13 de outubro, ocorreram 28 mortes na ci­dade, média de quatro fale­cimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 14 e 20 de outubro, foram confir­mados mais 18 óbitos com a atualização de ontem.

A média diária é superior a dois – cerca de um a cada doze horas, mas este número deve aumentar durante a semana. A queda é de 35,7% e dez vítimas fatais a menos. No dia 12 não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio, mas pode mudar com a atua­lização do boletim.

A média móvel mais bai­xa da pandemia ocorreu na semana de 30 de maio a 5 de junho, quando estava em 16 mortes. A mais alta foi cons­tatada entre 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos.

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município passou de 30,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 30.227. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 176 de agosto, mas 198 pessoas morreram. Se­gundo o boletim, 110 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia.

Há registro de 16 mortes em outubro, mas 73 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusi­ve à taxa de março, de 2,1%.

Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,7%), mas abaixo do estadual (3,6%). Duas das novas vítimas estavam internadas em hospi­tais públicos e uma, em insti­tuição particular.

Por sexo, são 464 ho­mens (55,9%) e 366 mulheres (44,1%). A vítima mais jovem agora é o menino de oito anos. Até então, era uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma se­nhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecen­tas e sessenta e cinco tinham alguma comorbidade (92,2%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexis­tentes (1,2%) e 55 casos estão sob investigação (6,6%). Cento e trinta e três pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 697 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias, nonage­nárias ou centenárias (84%).

Por idade, os óbitos es­tão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (19, ou 2,3%), de 40 a 49 anos (30 óbitos, 3,6%), entre 50 e 59 anos (79, ou 9,5%), entre 60 e 69 anos (169, ou 20,4%), de 70 a 79 anos (234, ou 28,2%), de 80 a 89 anos (217, ou 26,1%) e de 90 anos ou mais (76, ou 9,2%).

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