Tribuna Ribeirão
Política

CPI ouve chefe do setor de Transporte da Saúde

THAÍSA COROADO/CÂMARA

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Ambu­lâncias, instalada na Câmara de Vereadores para investigar o contrato de locação – sem licitação – de quatro viaturas pelo período de quatro meses, no valor de R$ 1.103,419,27, interrogou nesta quarta-feira, 10 de junho, o chefe do setor de Transporte da Secretaria Municipal da Saúde, Euler da Silva Lessa.

O depoimento ocorreu no plenário Orlando Vitaliano. Lessa foi convocado a depor por causa da divergência em relação ao total de ambulâncias do Serviço de Assistência Mó­vel de Urgência (Samu) citado em depoimento, na semana passada, do coordenador Élvio Antonio Pinotti Neto. Na oca­sião, o médico emergencialista afirmou que são 22 veículos, enquanto a CPI tinha a infor­mação de que são 33 viaturas.

Lessa declarou que em Ri­beirão Preto existem 14 ambu­lâncias em atendimento e 16 reservas (30), e que o total de viaturas em atendimento su­pera as onze preconizadas pelo Ministério da Saúde. A respei­to dos veículos sem condições de uso, que serão levados a leilão, o servidor declarou que estão superlotando o pátio, mas os setores competentes do governo municipal trabalham para agilizar este processo.

Destacou, porém, que não faz parte de suas atribuições participar ou opinar a respeito de contratos e que, especifica­mente no caso das ambulâncias, somente vistoriou os veículos, atestando a questão de segu­rança aos pacientes. Foram fis­calizadas quatro viaturas, sendo uma zero quilômetro e outros três usadas, mas em condições de atendimento. Todas as am­bulâncias já estão plotadas e a serviço da prefeitura.

A frota total de ambulân­cias da Secretaria da Saúde é composta por 41 veículos. Além das disponíveis para o Samu, existem outras desti­nadas a serviço de remoção de pacientes cadeirantes, de hemodiálise e para viagens de transporte de pessoas para tratamento ou internação em outras cidades.

A CPI das Ambulâncias conta com o presidente Or­lando Pesoti (PDT), Renato Zucoloto (PP, relator) Alessan­dro Maraca (MDB), Jean Co­rauci (PSB), Marinho Sampaio (MDB) e Paulo Modas (PSL) e tem 120 dias para apresentar relatório, mas o prazo pode ser prorrogado pelo mesmo pe­ríodo. Onze pessoas já foram interrogadas.

As denúncias de eventuais irregularidades também estão sendo investigadas pelo Minis­tério Público Federal (MPF). Em 11 de maio, a Polícia Fede­ral realizou busca e apreensão de documentos na Secretaria Municipal de Administração, na da Saúde, na sede da empre­sa contratada e na casa de um de seus sócios para recolher documentos.

Desde que surgiram as de­núncias de possíveis irregu­laridades, a Secretaria Muni­cipal da Saúde tem afirmado que todo processo seguiu as orientações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) e do Ministério Pú­blico Estadual (MPE).

Diz que o contrato de pres­tação de serviços das ambu­lâncias privadas foi assinado com a finalidade exclusiva para atendimentos de remoção e transporte de pacientes entre unidades de saúde e hospi­tais, assim como altas hospi­talares e residências, chama­dos “transportes sanitários” (casos não urgentes).

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