Ribeirão Preto não registra mortes por covid-19 há 24 horas, desde terça-feira, 13 de julho, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, que traz dados até dia 14. A incidência de casos fatais está desacelerando, reflexo do avanço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.
A última vez que um boletim foi divulgado em falecimentos devido à covid-19 ocorreu há sete meses, em 15 de dezembro. Nesta quinta-feira, 15 de julho, o número de falecimentos em decorrência da doença continuava em 2.624. Maio terminou com 376 mortes, doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos). O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 346 mortes em junho, quase doze por dia, mas apenas 135 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 285 ocorrências oficiais. Há três registros oficiais em julho, mas 54 casos já foram anunciados, quatro por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.
Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O total de mortes por covid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.580, já é 51,3% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 536 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 1º e 7 de julho ocorreram 30 falecimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 36 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 8 e 14 de julho, foram confirmados mais 24 óbitos, um a cada sete horas, recuo de 20% e seis casos a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 17 e 30 de junho foram 108 mortes, cerca de uma a cada três horas e sete minutos. Entre 1º e 14 de julho a cidade registrou 54 óbitos, cerca de um a cada seis horas e 17 minutos, 54 a menos e recuo de 50% em relação ao período anterior. São 162 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março.
Era de 3,6% em abril, chegou a 3,4% em maio, fechou junho em 1,4% e já está em 0,1% em julho. A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.455 homens (55,4%) e 1.169 mulheres (44,6%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. Uma menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 96,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 96.736. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.