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Covid provoca mais nove mortes em RP

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais nove mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divul­gado nesta terça-feira, 5 de janeiro, e deve chegar a 970 óbitos, segundo a evolução semanal. O número de víti­mas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 958 para 967, alta de 0,9% em comparação com os dados de segunda-feira (4).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram entre 30 de dezembro e ante­ontem. São cinco homens e quatro mulheres com idades entre 30 e 100 anos. Cinco pa­cientes estavam internados em hospitais públicos e quatro, em instituições particulares.

A secretaria investiga um dos casos para saber se a vítima tinha comorbidades. Os outros oito pacientes eram portadores de doenças como obesidade, problemas cardiovascular e re­nal crônicos, diabetes mellitus e hipertensão arterial.

A tendência é de estabili­dade com leve viés de alta na comparação semanal. Entre 22 e 28 de dezembro, ocorreram onze falecimentos na cidade, média de aproximadamente um a cada 15 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 29 de dezembro e 4 de janeiro, foram confirmados doze óbitos. A média é de aproximadamente um a cada 14 horas, aumento de 9,1%, um caso a mais.

São 23 mortes em duas se­manas. Há o registro de 32 óbi­tos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 32 falecimentos em de­zembro, mas 57 pessoas mor­reram entre os dias 1º e 31. Ou seja, no mês passado foram 16 mortes a mais, alta de 39% em comparação com o anterior.

Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em dezem­bro, são três até agora. A média móvel das últimas semanas con­tinua abaixo de 15 óbitos, uma das mais baixas em dez meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.

O boletim indica 61 mortes em outubro, mas 103 ocorre­ram no mês. O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade segue em 2,4% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,2%).

A mais baixa até agora é a de dezembro, de 0,6%, se­guida pela de novembro, de 0,9%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 127,8 este mês (era de 123,7 em novem­bro). As mais baixas são de mar­ço (0,3), abril (1,6), dezembro (0,7 e novembro 3,7). Em outu­bro ficou em 8,4. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,6 de junho, 24,9 de agosto e 19,1 de setembro.

A taxa de incidência de óbitos disparou de 2,95 por 100 mil habitantes no dia 21 de dezembro para 3,51 no dia 30. Era de 1,69 no fim de novembro. Por sexo, as víti­mas da covid-19 são 535 ho­mens (55,3%) e 432 mulheres (44,7%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que fale­ceu no dia 20 de junho.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 39,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 39.795. O Boletim Epidemioló­gico do Departamento de Vigi­lância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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