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Covid: mortes sobem a 671

REUTERS

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais seis mortes por covid-19 em Ri­beirão Preto, segundo o Bole­tim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 16 de se­tembro. Agora, a cidade soma 671 vítimas fatais do novo co­ronavírus, alta de 0,9% em re­lação às 665 de terça-feira (15). Os óbitos ocorreram entre o dia 10 e anteontem.

A tendência é de alta na comparação semanal. Entre 2 e 8 de setembro, ocorreram 35 mortes na cidade, média de cinco falecimentos por dia. Nos sete dias subsequen­tes, entre 9 e 15 de setembro, foram confirmados mais 39 óbitos com a atualização de ontem, média diária superior a cinco (5,5) – cerca de um a cada quatro horas e 45 segun­dos. O aumento é de 11,4% e quatro vítimas fatais a mais.

O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agos­to, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município ultrapassou a marca de 24,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 24.592.

O balanço da pasta traz 236 falecimentos em julho. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença. Tem ainda 205 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 140 de agosto, mas 198 pessoas mor­reram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cer­ca de um a cada quatro horas.

O boletim computa apenas onze mortes em setembro, mas 82 pessoas já faleceram este mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – che­gou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3,2%). A mais bai­xa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.

Uma das novas vítimas é do sexo masculino e cinco, do femi­nino. Três dos seis pacientes es­tavam internados em hospitais públicos e três, em instituições particulares. Segundo o De­partamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas têm entre 39 e 99 anos e todas apresentavam doen­ças preexistentes confirmadas.

Por sexo, são 393 ho­mens (58,6%) e 278 mulheres (41,4%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e deze­nove pessoas tinham alguma comorbidade (92,2%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexis­tentes (1,5%) e 42 casos estão sob investigação (6,3%). Cen­to e sete pessoas tinham me­nos de 60 anos (16%) e 564 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias, nonage­nárias ou centenárias (84%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (quatro, 1%), de 30 e 39 anos (15, ou 2%), de 40 a 49 anos (27, 4%), entre 50 e 59 anos (62, ou 9%), entre 60 e 69 anos (129, ou 20%), de 70 a 79 anos (197, ou 29%), de 80 a 89 anos (177, ou 26%) e de 90 anos ou mais (60, ou 9%).

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