Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e deve superar a barreira de 2.600 óbitos nos próximos dias. Porém, a incidência de casos fatais vem desacelerando nos últimos dias, reflexo do avanço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.
Nesta quinta-feira, 8 de julho, o número de falecimentos em decorrência da doença chegou a 2.592, alta de 0,2% em relação às 2.587 computadas até quarta-feira (7). Maio terminou com 369 mortes, doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 344 mortes em junho, quase doze por dia, mas apenas 114 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 284 ocorrências oficiais. Ainda não há, oficialmente, registros em julho, mas 24 casos já foram anunciados, mais de três por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.
Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O total de mortes por covid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.548, já é 48,3% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 504 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Uma das ocorrências fatais do último boletim foi registrada em 21 de junho e as outras quatro entre 2 de julho e quarta-feira (7). As vítimas são quatro mulheres, de 53, 56, 70 e 86 anos, e um homem de 35 anos.
Três pacientes estavam internados em hospitais públicos, um morreu em instituição particular e um faleceu em casa. Todas essas pessoas tinham comorbidades, sofriam de problemas de saúde e eram portadoras de doenças graves como hipertensão arterial, doença neurológica crônica, diabetes mellitus e obesidade.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 24 e 30 de junho ocorreram 31 falecimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 25 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 1º e 7 de julho, foram confirmados mais 24 óbitos, um a cada sete horas, recuo de 22,6% e sete casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 10 e 23 de junho foram computadas 165 mortes, um falecimento a cada duas horas e dois minutos. Entre 24 de junho e 7 de julho a cidade registrou 55 óbitos, cerca de um a cada seis horas e sete minutos, 110 a menos a mais e recuo de 66,7 % em relação ao período anterior. São 220 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,1% em março, 3,6% em abril e chegou a 3,3% em maio e fechou junho em 1,2%.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.437 homens (55,4%) e 1.155 mulheres (44,6%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 94,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 94.950. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.