Ribeirão Preto registrou mais 14 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapassou a marca de 2.500 óbitos. Nesta quarta-feira, 23 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença chegou a 2.503, alta de 0,6% em relação às 2.489 computadas até terça-feira (22).
Maio terminou com 346 mortes, onze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (399, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 280 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 281 mortes em junho, quase 13 por dia, mas apenas 53 aparecem no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.459, já é 39,8% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 415 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 3 de junho, de 25 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre 4 de junho e terça-feira (22). As vítimas são dez homens e quatro mulheres com idades entre 45 e 93 anos.
Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos e quatro morreram em instituições particulares. Três homens, de 50, 52 e 67 anos, não tinham comorbidades. As outras onze pessoas sofriam de algum problema de saúde e eram portadoras de doenças graves. Cinco estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 9 e 15 de junho ocorreram 99 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 42 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 16 e 22 de junho, foram confirmados mais 53 óbitos, um a cada três horas e dez minutos, recuo de 46,5% e 46 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 26 de maio e 8 de junho foram 197 mortes, um falecimento a uma hora e 42 minutos. Entre 9 e 22 de junho a cidade registrou 152 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 13 minutos, 45 a menos e recuo de 22,8% em relação ao período anterior. São 349 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 3,2% em maio e já está em 0,8% em junho.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.380 homens (55,4%) e 1.109 mulheres (44,6%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 90,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 90.196. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.