Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta segunda-feira, 1º de março, e a cidade ultrapassou a marca de 1.230 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.231, alta de 1,1% em relação aos 1.218 falecimentos computados até sexta-feira, 26 de fevereiro.
São 1.041 do ano passado e 190 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os 13 novos óbitos aconteceram entre quinta-feira (25) e domingo. As vítimas são oito homens e cinco mulheres com idades entre 38 e 88 anos. Nove pacientes estavam internados em hospitais públicos e quatro em instituições particulares.
A secretaria investiga se um senhor de 69 anos sofria de problema grave de saúde. As outras doze vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular, renal e pulmonar crônicas, hipotireoidismo, obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal. Entre 15 e 21 de fevereiro, ocorreram 29 falecimentos na cidade, um a cada cinco horas e 45 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 22 e 28 de fevereiro, foram confirmados mais 24 óbitos, um a cada sete horas, recuo de 17,2% e cinco casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 1º e 14 de fevereiro foram 75 mortes, cerca de uma a cada quatro horas e 30 minutos. Entre 15 e 28 de fevereiro a cidade registrou 53 óbitos, cerca de um a cada seis horas e 15 minutos, 22 a menos e recuo de 29,3% em relação ao período anterior, 128 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 158 falecimentos, cinco por dia, 59 a mais do que os 99 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 59,6% segundo o boletim da secretaria. São 113 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 32 ocorrências. Há o registro de 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,7%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 167,2 este mês (era de 127,8 em dezembro, 123,7 em novembro e 142 em janeiro de 2020).
As mais baixas são de março (0,3) e abril (1,6) de 2020. Em janeiro deste ano era de 18,6 e em fevereiro está em 0,6. Em dezembro estava em 14,1 e em novembro, de 5,3. Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias estava em 5,62 por 100 mil habitantes nesta segunda-feira. Era de doze no dia 4 de fevereiro. No dia 17 estava em 9,41, em 18 de fevereiro recuou para 8,29, no dia 24 era de 5,76 e no dia 26 estava em 6,32.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 671 homens (54,5%) e 560 mulheres (45,5%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 52,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 52.655. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.