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Saúde

Covid causa mais sete mortes em RP

© Reuters/Phil Noble/Direitos Reservados

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde, e a cidade deve ultrapassar a marca de 1.860 falecimentos esta semana. Nesta quarta-feira, 28 de abril, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.858, alta de 0,4% em re­lação às 1.851 computadas até terça-feira (27).

Já são 292 óbitos em 27 dias de abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta 75 ocor­rências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 364 mortes por covid-19, segundo o bole­tim. São quase doze falecimen­tos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano pas­sado (244). Janeiro soma 171.

São 205 casos em feverei­ro. O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulga­das mais 28 vítimas fatais, mes­ma quantidade da última sex­ta-feira (23). O de 13 de abril, de 27, é o terceiro maior volu­me. No total, são 1.043 mortes do ano passado e 815 de 2021.

O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14 deste mês. Antes da segun­da onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. Uma das ocorrências fatais foi regis­trada em 26 de janeiro deste ano e as outras seis ocorreram em um período de 48 horas, entre segunda (26) e terça-fei­ra, 27 de abril.

As vítimas são três ho­mens e quatro mulheres com idades entre 40 e 85 anos. Seis pacientes estavam internados em hospitais públicos e um morreu em instituição parti­cular. Um senhor de 60 anos e uma senhora de 63 não so­friam de problemas de saúde e não tinham comorbidades. As outras cinco pessoas eram portadoras de doenças graves. Apenas uma estava na faixa etária abaixo de 60 anos.

Apesar da explosão de óbi­tos nos dias anteriores a esta quarta-feira, a tendência é de estabilidade na comparação semanal. Entre 14 e 20 de abril, ocorreram 68 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 28 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 21 e 27 de abril, foram con­firmados mais 59 óbitos, um a cada duas horas e 51 mi­nutos, recuo de 13,2% e nove casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia também é de queda. Entre 31 de março e 13 de abril foram 171 mortes, uma a cada uma hora e 58 minutos. Entre 14 e 27 de abril a cidade registrou 127 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 39 minutos, 44 a menos e recuo de 25,7% em re­lação ao período anterior. São 298 no total de 28 dias.

Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia está em 2,6% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa, que era de 2% em janeiro, 4,1% e 3,9% em março, está em 1,3% em abril.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em mar­ço e em abril passou de 2,8% para 2,9%, acima dos índi­ces regional (2,6%), nacional (2,7%) e mundial (2,1%) e abaixo do estadual (3,3%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias saltou de 19,95 por 100 mil habitantes em 19 de abril para 20,93 no dia 20. No dia 22 de abril estava em 18,40, na última sexta-fei­ra (23) era de 20,65 e nesta quarta-feira (28) baixou para 18,12. Em 1º de março apon­tava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.024 homens (55,1%) e 834 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pande­mia é uma menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a menina de 7 anos que mor­reu em 18 de janeiro é a segun­da) e a mais idosa, uma senho­ra de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 70,2 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 70.298. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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