Ribeirão Preto registrou mais dez mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, que traz os dados de sábado (30) e domingo, 31 de janeiro. A cidade deve superar a marca de 1.090 óbitos nesta semana.
O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.087, alta de 0,9% em relação aos 1.077 falecimentos computados até sexta-feira (29). O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Uma das mortes ocorreu em 23 de janeiro. Os outros nove óbitos foram registrados entre quarta-feira (26) e sábado (30).
As vítimas são seis homens e quatro mulheres com idades entre 23 e 85 anos. Cinco pacientes estavam internados em hospitais públicos, quatro em unidades particulares e um morreu em casa. Todas as pessoas eram portadoras de doenças cardiovascular, pulmonar e hematológica crônicas, hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus e hipotireoidismo.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 18 e 24 de janeiro, ocorreram 29 falecimentos na cidade, um a cada cinco horas e 45 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 25 e 31 de janeiro, foram confirmados mais 23 óbitos, cerca de um a cada sete horas e 20 minutos, recuo de 20% e seis casos a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, entre 4 e 17 de janeiro, foram 63 mortes, cerca de uma a cada cinco horas e 20 minutos. Entre 18 e 31 de janeiro, a cidade registrou 52 óbitos, cerca de um a cada seis horas e 35 minutos, onze a menos e retração de 17,5% em relação ao período anterior, 115 no total.
Janeiro já soma 125 falecimentos, quatro por dia, 41 a mais do que os 84 de dezembro (cerca de um a cada nove horas), alta de 48,8%, apesar de o boletim indicar 63 óbitos no mês passado. Ainda não há casos fatais em fevereiro. Há o registro de 35 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas. Em dezembro, a alta chega a 104,9% em comparação com o mês anterior, 43 a mais.
A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. Em novembro, foram sete dias sem óbitos e em dezembro, são três até agora.
O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.
Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novembro, de 1,6%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.
Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.
Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para 11 na quinta-feira, dia 28. Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 596 homens (54,8%) e 491 mulheres (45,2%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 46,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 46.730. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.