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Covid causa mais 18 mortes

BRENO ESAKI-AGÊNCIA SAÚDE

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais 18 mor­tes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epi­demiológico. A cidade já soma 403 vítimas fatais do novo coronavírus. Dez dos óbitos ocorreram em um período de 48 horas, entre domingo (2) e segunda-feira, 3 de agosto. Duas das vítimas faleceram em 24 de julho, mais duas no dia 28 e quatro na sexta-feira (31).

Agora, o dia com mais mortes confirmadas passa a ser esta terça-feira, 4 de agosto, superando 14 de julho, quando a pasta anunciou 17 falecimen­tos. O recorde de óbitos em 24 horas, que antes pertencia a 7 de julho, com doze vítimas fatais, foi superado por 24 de julho, com 13. Nos dias 18 e 21 foram dez casos fatais em cada. O município já tem mais de 14,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 14.736.

O balanço da pasta traz 127 falecimentos em julho. Porém, até 31 de julho já ocorreram 221 mortes por covid-19 – mais de sete por dia, cerca de uma a cada três horas e 25 mi­nutos –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

São 23 a mais do que as 198 de junho, aumento de 11,6% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados. No sexto mês do ano, a média de óbi­tos ficou em seis por dia, um a cada quatro horas, 133 a mais do que os 65 de maio, alta de 204,6%. Também há dez de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem anunciando mortes diariamente desde 29 de maio – são 67 dias seguidos. O últi­mo boletim sem vítimas fatais é de 28 de maio.

A taxa de letalidade está em 2,73%. Continua no mes­mo patamar do índice regional (2,93%) e abaixo do estadual (4,1%), do nacional (3,4%) e do mundial (3,8%). Dez das novas vítimas são do sexo masculino e oito, do feminino. Oito pacientes estavam inter­nados em hospitais públicos, sete em instituições particula­res e três faleceram em casa.

Entre 22 e 28 de julho, ocorreram 54 mortes na cidade, média de quase oito falecimen­tos por dia (7,7). Nos sete dias subsequentes, entre 29 de julho e 4 de agosto, foram confirmados mais 20 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quase três (2,8) – aproximadamente um a cada oito horas. A queda chega a 62,9%, com 34 faleci­mentos a menos.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, foram duas mortes em 24 de julho, de uma mulher de 58 anos com doença psiqui­átrica crônica e de um senhor de 63 portador de hipertensão arterial. No dia 28, ocorreram mais dois óbitos, de um homem de 58 anos e de um idoso de 85 – a pasta investiga se eles tinham alguma doença preexistente.

Na sexta-feira (31), quatro pessoas morreram por causa da covid-19. As vítimas são um homem de 68 anos com diabetes mellitus, um de 73 – a secretaria investiga se ele tinha comorbidade – a pasta inves­tiga se eles tinham , uma se­nhora de 77 anos portadora de doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica e doença psiquiátrica crônica me uma idosa de 78 com do­ença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

No domingo, 2 de agosto, mais quatro pessoas morre­ram. As vítimas são um ho­mem de 44 anos com doença cardiovascular crônica, diabe­tes mellitus e obesidade, um senhor de 61 anos portador de hipertensão arterial e obesida­de, um idoso de 89 com doen­ça neurológica crônica e uma idosa de 90 anos com doença neurológica crônica, hiperten­são arterial e hipotireoidismo.

Na segunda-feira (3), mais três mortes ocorreram em decorrência de complicações causadas pela infecção por Sars-CoV-2. Duas mulheres tinham 79 anos. Uma delas era portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial e a outra, de doença cardiovascular crô­nica, diabetes mellitus e doen­ça renal crônica.

As outras quatro vítimas são um senhor de 80 anos com doença neurológica crônica e hipertensão arterial, uma senhora de 83 com asma, hi­pertensão arterial, obesidade e hipotireoidismo, um idoso de 91 anos portador de doen­ça cardiovascular crônica, dia­betes mellitus e doença renal crônica e uma idosa de 93 com doença cardiovascular crônica.

Por sexo, são 235 ho­mens (58,3%) e 168 mulheres (41,7%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mes­mo mês. Trezentos e setenta e um tinham alguma comorbi­dade (92%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, um de 65 e uma idosa de 90 anos não tinham doen­ças preexistentes (1,5%) e 26 casos estão sob investigação (6,5%). Sessenta e cinco pes­soas tinham menos de 60 anos (16,1%) e 338 eram sexagená­rias, septuagenárias, octogená­rias, nonagenárias ou centená­rias (83,9%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (sete, 2%), de 40 a 49 anos (21 ós, 5%), entre 50 e 59 anos (35, 8%), entre 60 e 69 anos (77, ou 19%), de 70 a 79 anos (116, ou 29%), de 80 a 89 anos (109, ou 27%) e de 90 anos ou mais (35, ou 9%).

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