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Covid causa mais 15 mortes

AGÊNCIA PETROBRAS

Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 10 de fevereiro. Neste ritmo, a cidade vai su­perar a marca de 1.160 óbitos ainda nesta semana. O número de vítimas fatais em decorrên­cia da doença subiu para 1.155, alta de 1,3% em relação aos 1.140 falecimentos computa­dos até terça-feira (9).

São 1.038 do ano passado e 117 de 2021. O recorde de fale­cimentos em 24 horas perten­ce a 24 de julho, com 13. Dois óbitos ocorreram em janeiro, nos dias 12 e 31, e os demais foram registrados entre 2 de fevereiro e segunda-feira (8). As vítimas são nove homens e seis mulheres com idades entre 38 e 89 anos.

Oito pacientes estavam internados em hospitais públicos, cinco em parti­culares e dois faleceram em casa. A secretaria investiga se duas pessoas sofriam de algum problema grave de saúde. As outras 13 tinham comorbidades. Eram porta­doras de doença cardiovascu­lar, pulmonar e renal crôni­cas, asma, imunodepressão, hipertensão arterial, obesida­de e diabetes mellitus.

A tendência voltou a ser de queda na comparação se­manal. Entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro, ocorreram 40 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e dez minutos. Nos sete dias sub­sequentes, entre 4 e 10 de fe­vereiro, foram confirmados mais 26 óbitos, um a cada seis horas e 25 minutos, recuo de 35% e 14 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a ten­dência também é de queda. Entre 14 e 27 de janeiro fo­ram 73 mortes, cerca de uma a cada quatro horas e 35 mi­nutos. Entre 28 de janeiro e 10 de fevereiro a cidade regis­trou 66 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e cinco mi­nutos, sete a menos e recuo de 9,6% em relação ao perío­do anterior, 139 no total.

Janeiro já soma 151 faleci­mentos, quase cinco por dia, 54 a mais do que os 97 de de­zembro (três a cada 24 horas), alta de 55,7%, apesar de o bole­tim indicar 115 óbitos no mês passado. São 43 casos fatais em fevereiro, quase cinco por dia, mas o boletim computou ape­nas duas ocorrências. Há o re­gistro de 36 mortes em novem­bro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.

A média móvel das últi­mas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).

Os meses com menos fa­lecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Pre­to) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo pa­tamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,2%), mas abaixo do estadual (3%).

A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitan­tes em 21 de janeiro para onze no dia 28 e agora che­gou a doze na quinta-feira (4). Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 631 homens (54,6%) e 524 mulheres (45,4%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu na terça­-feira, 2 de fevereiro.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 48,5 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 48.548. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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