A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais doze mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico, e o município passou de 740 falecimentos em decorrência da doença. Nesta quarta-feira, 30 de setembro, a cidade somava 744 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 1,64% em relação às 732 de terça-feira (29). Os óbitos ocorreram em um período de 144 horas, entre o dia 24 e anteontem.
A tendência voltou a ser de alta na comparação semanal. Entre 15 e 21 de setembro, ocorreram 33 mortes na cidade, média de quase cinco falecimentos por dia (4,7). Nos sete dias subsequentes, entre 22 e 28 de setembro, foram confirmados mais 35 óbitos com a atualização de ontem, média diária de cinco – um a cada quatro horas e 45 minutos. O aumento é de 6%. São duas vítimas fatais a mais.
O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município já tem mais de 27,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 27.233.
O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 240 falecimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 161 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
Segundo o boletim, 58 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 155 mortes, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a deste mês, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%.
Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3%). A mortalidade (número de falecimentos por 100 mil habitantes) é alta na cidade, de 102,2, enquanto as médias nacional e estadual estão entre 65 e 70. Foi de 0,3 em março, 1,6 em abril, 9,4 em maio, 29,3 em junho, 34 em julho, 21,8 em agosto está em 6 em setembro.
Sete das novas vítimas são do sexo masculino e cinco, do feminino. Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois, em instituições particulares. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, essas pessoas tinham entre 31 e 84 anos e todas apresentavam doenças preexistentes confirmadas.
Por sexo, são 426 homens (57,3%) e 318 mulheres (42,7%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e oitenta e sete tinham alguma comorbidade (92,3%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,4%) e 47 casos estão sob investigação (6,3%). Cento e vinte e uma pessoas tinham menos de 60 anos (16,3%) e 623 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,7%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (17, ou 2%), de 40 a 49 anos (29 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (71, ou 10%), entre 60 e 69 anos (147, ou 19%), de 70 a 79 anos (217, ou 29%), de 80 a 89 anos (191, ou 26%) e de 90 anos ou mais (67, ou 9%).
As mortes por covid-19 em RP
Sexo
Masculino: 426 (57,3%)
Feminino: 318 (42,7%)
Maiores de 60 anos: 623 (83,7%)
Menores de 60 anos: 121 (16,3%)
Com comorbidades: 687 (92,3%)
Sem comorbidades: 10 (1,4%)
Sob investigação: 47 (6,3%)
Taxa de letalidade: 2,7%
Total de casos: 744 (100%)