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Covid-19 já causou 2.575 mortes no País

LUKASZ CYNALEWS/AGENCJA GAZETA

O número de mortes em ra­zão da pandemia do novo coro­navírus no Brasil chegou a 2.575, conforme novo balanço divul­gado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 20 de abril. Já os casos confirmados subiram para 40.581. O índice de letali­dade ficou em 6,3%.

Nas últimas 24 horas, foram 113 falecimentos. O número de óbitos marcou um aumento de 4,6% em relação a domingo (19), quando foram registradas 2.462 vítimas da covid-19. Já os casos confirmados representam um crescimento de 5% sobre os dados de anteontem, quando fo­ram contabilizadas 38.654 pes­soas infectadas, ou 1.927 a mais.

Nos últimos sete dias, o au­mento de falecimentos repre­sentou 94%. No dia 13 de abril, o balanço do Ministério da Saúde contabilizava 1.328 óbitos. Já a elevação no número de pessoas infectadas no mesmo período foi de 73% acima do total da segunda-feira passada, quando ficou em 23.430. No dia 13, os novos óbitos estavam em 105 e os novos casos eram 1.261.

Atualmente, todos os esta­dos registram casos e mortes confirmadas por coronavírus. São Paulo concentra o maior número de falecimentos e de casos (1.037 e 14.580), quase duas vezes o número do segun­do colocado, o Rio de Janeiro (422 e 4.899). Em situação de alerta, o Ceará tem 3.482 casos confirmados de covid-19 e 198 mortes. Pernambuco tem 2.690 casos e 234 mortes.

Os estados são seguidos pelo Amazonas (185 óbitos). Além disso, foram registradas mortes no Maranhão (54), Paraná (51), Bahia (46), Minas Gerais (41), Santa Catarina (35), Pará (35), Espírito Santo (33), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (27), Rio Grande do Sul (27), Dis­trito Federal (24), Goiás (19), Alagoas (18), Amapá (13), Piauí (12), Acre (oito), Mato Grosso (seis), Sergipe (cinco), Mato Grosso do Sul (cinco), Rondônia (quatro), Roraima (três) e Tocantins (um).

Perfil das vítimas
Do total de mortes, 73% já ti­veram a investigação concluída. Das vítimas, 60% eram homens e 40% eram mulheres. No recor­te por faixa etária, 72% possuíam 60 anos ou mais. Este percentual chegou a ser de 90% nas primei­ras semanas, mostrando que a doença está avançando para ví­timas com idades menores.

Entre o total de quem fa­leceu em decorrência do co­ronavírus, 70% apresentavam algum fator de risco. Os prin­cipais eram doenças do cora­ção, diabetes, pneumopatia ou condição neurológica. As hospitalizações por covid-19 chegaram a 8.318. O total de pessoas internadas por sín­drome respiratória aguda grave (Srag) em investigação totalizaram 42.817. Outras 15.752 foram denominadas “Srag não especificado”.

Nesta segunda-feira, o pre­sidente Jair Bolsonaro afirmou que espera chegar ao fim da quarentena em razão do novo coronavírus já nesta semana. O presidente voltou a citar as medidas de isolamento social adotados por governadores e prefeitos como ações “excessi­vas” em alguns Estados e que “não atingiram seu objetivo”.

“Dá para recuperar o Brasil ainda. Eu espero que essa seja a última semana dessa quarente­na, dessa maneira de combater o vírus, todo mundo em casa. A massa não tem como ficar em casa, porque a geladeira está vazia”, afirmou o presiden­te. Para autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mun­dial de Saúde (OMS), o isola­mento social é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus e provocar um co­lapso no sistema hospitalar.

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