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Covid-19: estado atual e vacinas – parte VII

Podemos iniciar nossa apresentação subordinada ao tema proposto com um forte apelo para que as forças vivas da sociedade brasileira, as forças do bem, para que cessem de uma vez por todas as hostilidades políticas rela­cionadas com as vacinas. Trata-se de uma condição que só traz prejuízo aos brasileiros sob todos os aspectos. Presidente da República e seu Ministro da Saúde se digladiando com um governador de estado num cenário cuja causa principal é a inutilidade.

Observando como o tema vacina é tratado em outros países nota-se que transformar vacina em discussão política só no Brasil isso acontece. Já passou da hora de as partes envolvidas abandonarem completamente uma disputa dessa natureza. Enquanto isso podemos dizer que o estado atual da covid-19 no Brasil é muito grave tendo havido aumento do número de casos na maior parte dos estados e com elevado número de óbitos também.

E isso sem falar na crise catastrófica que vem ocorrendo no estado do Amazonas em que componentes básicos como o gás oxigênio simplesmente desapareceu e pessoas estão morrendo não pela doença, mas pela falta desse importante componente da respiração como forma de tratamento. Além desse caso específico precisa ser citado também o alarmante aumento do número de óbitos e de infectados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Nesses estados observa-se que há algum tempo já estava ocorrendo uma diminuição significativa não só do número de óbitos como também e princi­palmente de infectados. É possível concluir que a falta de conscientização da população na época de festividades de fim de ano, Natal e Ano-Novo tenha contribuído para o aumento do número de infectados, de doentes e de casos graves necessitando internação em UTIs.

No estado do Amazonas além do assustador aumento do número de casos houve necessidade de transferência de pacientes para diversos outros estados do Brasil. A fim de sistematizar melhor a nossa exposição continuaremos a formatar em perguntas e respostas para um melhor entendimento dos fatos.

1. Em relação às vacinas, qual é a situação atual do Brasil?
Infelizmente vai indo muito devagar. Só temos duas vacinas aprovadas e com a população sendo vacinada: a Coronavac produzida pela China em associação com o Instituto Butantan de São Paulo e a produzida pela Uni­versidade de Oxford no Reino Unido em associação com as multinacionais farmacêuticas AstraZeneca.

Ambas as vacinas que em pequena quantidade chegaram ao Brasil já prontas e, em ambos os casos, os insumos necessários para a produção das vacinas aqui no Brasil já chegaram em quantidade muito pequena sendo necessária uma grande quantidade de matéria prima tanto para a vacina de Oxford quanto da coronavac, a vacina chinesa.

Até o momento há uma pressão muito grande para aumentar muito a produção dessas vacinas já aprovadas, mas com a aprovação de novas vacinas principalmente a vacina russa Sputinik-V, a Moderna dos Estados Unidos e a BioNTech consórcio formado pelas multinacionais Americana Pfizer e Alemã BioNTech.

2. E como está o mundo em relação às vacinas?
Bem, as vacinas já são uma realidade no mundo inteiro. Reino Unido, seguido pelos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Rússia bem como povos do leste europeu iniciaram a vacinação em massa de suas populações e continuam vacinando em ritmo bastante acelerado.

Apesar disso, é possível constatar que esses países estão vacinando suas populações com quatro vacinas já aprovadas até agora e que são a vacina pro­duzida pelo Laboratório Pfizer norte-americano e BioNTech alemão, além da vacina Moderna dos Estados Unidos e das vacinas produzidas pelos Estados Unidos e das vacinas produzidas pela Universidade de Oxford na Inglaterra em associação com as multinacionais farmacêuticas AstraZeneca.

Não obstante a isso existem ainda enormes contingentes populacionais a serem vacinados.
Rússia e países do leste europeu seus vizinhos estão sendo vacinados por uma vacina produzida por um laboratório russo e já testada com sucesso em seu país. Por outro lado, os países do extremo oriente estão sendo vacinados com a vacina coronavac produzida por um laboratório chinês enquanto o Japão usa a vacina BioNTech. (Continua na próxima semana).

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