Ribeirão Preto registrou mais três mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, pela Secretaria Municipal da Saúde. As vítimas são três mulheres de 78, 88 e 90 anos. As duas mais idosas estavam em tratamento constante de doença cardiovascula crônica. A mais nova tinha problemas neurológicos.
Os óbitos ocorreram em 25, 26 e 27 de janeiro, mas a pasta considera a data em que surgiram os sintomas da doença – por isso um dos casos foi computado para dezembro do ano passado. A cidade soma 3.493 vítimas fatais da doença desde o início da pandemia.
São 439 do ano passado e onze de 2023. O total de mortes por covid-19 em 2021, de 1.996, é 90,6% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 1.047. São 949 a mais. A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Em 2022 foi de 0,7% e neste ano é de 0,6%.
Por sexo, as vítimas são 1.923 homens (55,1%) e 1.570 mulheres (44,9%). As vítimas mais idosas da pandemia em Ribeirão Preto são um senhor e duas senhoras de 104 anos. O homem morreu em 18 de janeiro do ano passado e as mulheres em 23 de julho e 2 de agosto. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho de 2021.
Contágios
A Secretaria Municipal da Saúde anunciou 398 casos de coronavírus em sete dias – cerca de 57 a cada 24 horas, aproximadamente um a cada 25 minutos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 em Ribeirão Preto superou 181.800. Nesta quarta-feira, saltou para 181.818, alta de 0,2% em relação aos 181.420 do relatório de 25 de janeiro.
A tendência continua a ser de queda, segundo o boletim epidemiológico. Recuou de 415 para 398 em sete dias, queda de 4,1%. Em 15 dias, caiu 30,2%, de 570 para 398, depois de quedas seguidas em janeiro e após avanço de 38,3% no final de dezembro, quando contágios dispararam na comparação com novembro.
Novembro fechou com 2.746 casos. Em dezembro foram 5.646, média de 182 por dia, 2.900 a mais do que no mês anterior e alta de 105,6%. Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos da variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, na região.
Também já circula na cidade a variante BQ.1 da Ômicron, do coronavírus (ainda tem a subvariante BQ.1.1), e CK2.1.1, até então inédita no país. São 64.851 contágios no ano passado, 8.420 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 11,5%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 31 dias de 2023, já são 1.719 ocorrências, média de 55 por dia, uma a cada 26 minutos.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto manteve a tendência de queda. Em dezembro, atingiu 1,29 no dia 11 do mês passado e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. No dia 9 de janeiro era de 1,03. Na sexta-feira (27) caiu a 0,82 e no domingo (29) chegou a 0,80.
Na segunda (30) era de 0,79 e na terça (31) caiu de novo, fechando o mês em 0,77. Começou fevereiro em 0,76 nesta quarta-feira (1º). Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 76. É a 11ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a quarta (0,83) e Barretos, a 17ª (0,66).
Vacinação
Nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 93,3% da população com a inclusão de crianças a partir de seis meses, atingindo 649.930.
Diz que 87,5% dos moradores já receberam a segunda dose (588.056). Ressalta que 69,6% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (432.929), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 46,4% as quatro doses (196.99729), atingindo 629.926 pessoas com mais de duas etapas cumpridas. Com o início da vacinação infantil, o público-alvo agora é de 696.306 pessoas.