Ribeirão Preto registrou mais seis mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 25 de janeiro, pela Secretaria Municipal da Saúde. As vítimas são duas mulheres e quatro homens, com idades entre 63 e 92 anos, todas com doenças graves.
A lista traz doenças cardiovascular, neurológica e pulmonar crônicas, hipertensão arterial, diabetes mellitus, imunodepressão, obesidade e neoplasia. Os óbitos ocorreram entre 6 e 20 de janeiro, mas a pasta considera a data em que surgiram os sintomas da doença – por isso dois casos foram computados para o mês passado.
A cidade soma 3.490 vítimas fatais da doença desde o início da pandemia. São 438 do ano passado e nove de 2023. O total de mortes por covid-19 em 2021, de 1.996, é 90,6% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 1.047. São 949 a mais. A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%.
Em 2022 foi de 0,7% e neste ano é de 0,6%. Por sexo, as vítimas são 1.923 homens (55,1%) e 1.567 mulheres (44,9%). As vítimas mais idosas da pandemia em Ribeirão Preto são um senhor e duas senhoras de 104 anos. O homem morreu em 18 de janeiro do ano passado e as mulheres em 23 de julho e 2 de agosto. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho de 2021.
Contágios
A Secretaria Municipal da Saúde anunciou 415 casos de coronavírus em sete dias – cerca de 59 a cada 24 horas, aproximadamente um a cada 24 minutos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 em Ribeirão Preto superou 181.400. Nesta quarta-feira, saltou para 181.420, alta de 0,2% em relação aos 181.005 do relatório do dia 18.
A tendência continua a ser de queda, segundo o boletim epidemiológico. Recuou de 570 para 415 em sete dias, queda de 27,2%, após retração de 26,3% no período anterior, de 773 para 570. Já havia recuado 14,9% na semana anterior e 23,9% na primeira semana do ano, após avanço de 38,3% no final de dezembro, quando contágios dispararam na comparação com novembro.
Novembro fechou com 2.739 casos. Em dezembro foram 5.541, média de 179 por dia, 2.802 a mais do que no mês anterior e alta de 102,3%. Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou quatro casos da variante XBB.1.5 do coronavírus, conhecida como Kraken, na região.
Dois pacientes são ribeirão-pretanos e dois de Serrana. Também já circula na cidade a variante BQ.1 da Ômicron, do coronavírus (ainda tem a subvariante BQ.1.1), e CK2.1.1, até então inédita no país. O surgimento de novas variantes e a defasagem na vacinação de idosos são apontados como fatores para a “nova onda” de dezembro.
São 64.739 contágios no ano passado, 8.532 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 11,6%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 24 dias de 2023, já são 1.433 ocorrências, média de 60 por dia, uma a cada 24 minutos.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto manteve a tendência de queda. Em dezembro, atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. No dia 9 de janeiro era de 1,03. Fechou a quinta (19) e a sexta (20) em 0,91. No domingo (22), recuou a 0,88.
Encerrou a segunda (23) em 0,87, a terça (24) em 0,86 e nesta quarta-feira (25) era de 0,85. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 85. É a 12ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a quinta (0,90) e Barretos, a 10ª (0,86).
Vacinação
Nesta quarta-feira, 25 de janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 93,3% da população com a inclusão de crianças a partir de seis meses, atingindo 649.382.
Diz que 87,4% dos moradores já receberam a segunda dose (587.542). Ressalta que 69,5% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (432.354), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 46,2% as quatro doses (196.229), atingindo 628.583 pessoas com mais de duas etapas cumpridas. Com o início da vacinação infantil, o público-alvo agora é de 696.306 pessoas.