A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou mais quatro mortes por covid-19 nesta terça-feira, 9 de junho. A cidade já soma 48 vítimas fatais em decorrência do novo coronavírus, além de 1.865 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. A taxa de letalidade voltou a subir para 2,6%, inferior aos índices regional (3,6 %), estadual (6,3%), nacional (5,2%) e mundial (5,7%). Até o final de semana a mortalidade estava em 5,8 para cada 100 mil habitantes.
Segundo o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde, as quatro vítimas estavam internadas em hospitais públicos da metrópole. Na sexta-feira (5), um senhor de 69 anos, portador da doença de Chagas, morreu vítima da covid-19. Na segunda-feira (8) foram mais três óbitos. A secretaria investiga se um de 54 anos que faleceu em decorrência do Sars-CoV-2 tinha alguma comorbidade.
Outro senhor, de 79 anos e portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial, morreu vítima da doença. A quarta vítima fatal da covid-19 é uma senhora de 86 anos que sofria de obesidade. Em cinco dias, desde sexta-feira (5), foram confirmadas 18 mortes por coronavírus em Ribeirão Preto. Desde 29 de maio, já são 24 óbitos na metrópole, dois por dia.
Desde 9 de maio, 40 pessoas morreram de covid-19 em Ribeirão Preto, cinco vezes acima dos oito falecimentos que ocorreram entre o final de março e abril. Por sexo, são 23 homens (47,9%), de 36 anos, 41, 49, 54, 55, 57, 60, 64 (dois), 67, 68, 69, 73 (três), 74, 76, 79 (dois), 80, 85 (dois) e 87 anos, e 25 mulheres (52,1%), de 51 anos, 57, 58, 64, 67 (duas), 70, 71 (três), 76, 80 (três), 83, 84, 85, 86, 88 (duas), 89, 91, 94, 95 e 99 anos de idade.
Quarenta e quatro tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neurológica crônica, imunodeficiência e doença renal crônica, entre outras (91,6%). O homem de 76 anos não tinha doença autoimune (2,1%) e três casos estão sob investigação (6,3%). Oito pessoas tinham menos de 60 anos (16,66%) e 40 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias ou nonagenárias (83,34%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 30 e 39 anos (uma morte, 2,1%), de 40 a 49 anos (dois óbitos, 4,2%), entre 50 e 59 anos (seis, 12,5%), entre 60 e 69 anos (nove, 18,75%), de 70 a 79 anos (doze, 25%), de 80 a 89 anos (14, 29,16%) e de 90 anos ou mais (quatro, 8,2%). Segundo o boletim, a divisão dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardiovascular crônica (21 pacientes, 43,7%).
Também eram portadores de diabetes mellitus (16 pessoas, 33,3%), hipertensão arterial (onze, 22,9%), doença neurológica crônica (nove, 18,7%), doença pulmonar crônica (quatro, 8,3%), doença renal crônica (duas, 4,2%), doença hepática crônica (uma, 2,1%), obesidade (duas, 4,2%), eoplasia (uma, 2,1%), doença de Chagas (uma, 2,1%) e síndrome metabólica (uma, 2,1%). Três dos 44 óbitos ainda estão em investigação. Os números superam os 100% porque a maioria das 48 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.