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Cota única do IPTU vence no dia 11

A prefeitura de Ribeirão Preto começa a distribuir, ain­da nesta semana, os 312 mil carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2019. Os boletos já foram im­pressos pela Companhia de Desenvolvimento Econômico (Coderp) e os moradores da região central e da Zona Sul se­rão os primeiros a receber as fa­turas via Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A primeira parcela e a cota única – com 10% de descon­to – vencem em 11 de janeiro. Com a decisão unânime da Câ­mara de Vereadores, de rejeitar a revisão da Planta Genérica de valores (PGV) na sessão da últi­ma quinta-feira (13) –, o reajuste será de 4% com base no Índi­ce Nacional de Preços ao Con­sumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística (IBGE), de novembro de 2017 a outubro deste ano. Apesar de o INPC dos últimos doze meses, de novembro a dezembro (de 3,56%), ter sido anunciado antes da emissão dos carnês, a Secretaria Municipal da Fazenda diz que vai aplicar o percentual anterior, padrão no município desde 2005.

Se a PGV fosse aprovada, o reajuste médio do IPTU seria de 28%, mas poderia chegar a 40% em alguns bairros, enquanto ou­tros pagariam apenas 5% a mais. O prefeito Duarte Nogueira Jú­nior (PSDB) deve publicar de­creto no Diário Oficial do Mu­nicípio (DOM) nesta semana e somente depois disso é que a Coderp começará a distribuir os carnês – são aproximadamente 252 mil de imposto predial e ou­tros 60 mil de terrenos.

O indexador INPC vem sendo usado para reajustar as taxas de tributos municipais – além do IPTU, o Imposto So­bre Serviços de Qualquer Na­tureza (ISSQN) – desde 2005, na gestão de Welson Gasparini (PSDB), e só não foi aplicado em 2013, quando a adminis­tração Dárcy Vera (sem par­tido) conseguiu emplacar a revisão da PGV.

A Planta Genérica de Valo­res considera o valor venal dos imóveis e serve de base para cálculo do valor do Imposto Predial e Territorial Urbano. No ano passado, após muita polêmica, o Executivo desis­tiu da atualização e corrigiu o tributo em 1,83%, baseado no INPC. A proposta da Secreta­ria Municipal da Fazenda era emplacar reajuste de até 100% – 50% neste ano, mais 25% em 2019 e 25% em 2020.

No início de 2018 foram emitidos 305 mil carnês de IPTU na cidade e a expectati­va da prefeitura é arrecadar R$ 396 milhões no atual exercício. Em 2017, o aumento foi de 8,5% com base no INPC me­dido entre novembro de 2015 e outubro de 2016 – no período anterior havia sido de 10,33%. Se a PGV fosse aprovada este ano, em 2019 a arrecadação com o tributo poderia chegar a R$ 516 milhões, aporte de R$ 120 milhões. Agora deve ficar em torno de R$ 410 milhões.

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