A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais 13 mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico. A cidade já soma 416 vítimas fatais do novo coronavírus. Onze dos óbitos ocorreram em um período de 72 horas, entre domingo (2) e terça-feira, 4 de agosto. Uma das vítimas faleceu em 16 de junho e a outra, em 30 de julho.
O dia com mais mortes confirmadas foi a última terça-feira, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas, que antes pertencia a 7 de julho, com doze vítimas fatais, foi superado por 24 de julho, com 13, também anteontem. Nos dias 18 e 21 foram dez casos fatais em cada e a última segunda-feira já soma onze. O município já tem mais de 15 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 15.060.
O balanço da pasta traz 137 falecimentos em julho. Porém, até 31 de julho já ocorreram 222 mortes por covid-19 – mais de sete por dia, cerca de uma a cada três horas e 25 minutos –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
São 21 a mais do que as 201 de junho, aumento de 10,4% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados. No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou em quase sete por dia (6,7), 136 a mais do que os 65 de maio, alta de 209,2%. Também há onze de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem anunciando mortes diariamente desde 29 de maio – são 69 dias seguidos. O último boletim sem vítimas fatais é de 28 de maio.
A taxa de letalidade está em 2,76%. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,92%) e abaixo do estadual (4,1%), do nacional (3,4%) e do mundial (3,7%). Sete das novas vítimas são do sexo masculino e seis, do feminino. Nove pacientes estavam internados em hospitais públicos, três em instituições particulares e um faleceu em casa.
Entre 22 e 28 de julho, ocorreram 54 mortes na cidade, média de quase oito falecimentos por dia (7,7). Nos sete dias subsequentes, entre 29 de julho e 4 de agosto, foram confirmados mais 44 óbitos com a atualização de ontem, média diária de seis – um a cada quatro horas. A queda chega a 18,5% com dez falecimentos a menos.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, um senhor de 71 anos morreu em 16 de junho, mas a confirmação de que o óbito ocorreu por causa da covid-19 veio nesta semana. A vítima tinha hipertensão arterial. Em 30 de julho, uma idosa de 88 anos faleceu em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. Ela era portadora de doença neurológica crônica e neoplasia.
No último domingo (2), ocorreram mais duas mortes, de uma mulher de 55 sem doença preexistente e outra de 56 anos portadora de neoplasia. Na segunda-feira, dia 3, Ribeirão Preto registrou mais cinco óbitos, entre eles de um homem de 38 anos – a secretaria investiga se ele tinha alguma comorbidade – e outro de 54 anos portador de neoplasia.
Também faleceram no domingo, em decorrência de complicações causadas pela covid-19, um homem de 65 anos com doença cardiovascular crônica e doença pulmonar crônica, um senhor de 81 anos com imunodeficiência e um idoso de 86, portador de asma, doença renal crônica, doença cardiovascular crônica e hipertensão arterial. Na terça-feira, dia 4, mais quatro pessoas foram a óbito na cidade devido à infecção por Sars-CoV-2.
As vítimas são uma mulher de 65 anos sem comorbidades, uma senhora de 75 portadora de doença cardiovascular crônica, doença renal crônica, diabetes mellitus, obesidade, doença neurológica crônica e hipotireoidismo, uma idosa de 76 anos com doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica e um homem de 79 sem doença preexistente.
Por sexo, são 242 homens (58,2%) e 174 mulheres (41,8%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Trezentos e oitenta tinham alguma comorbidade (91,3%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (2,2%) e 27 casos estão sob investigação (6,5%). Sessenta e nove pessoas tinham menos de 60 anos (16,6%) e 347 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,4%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (oito, 2%), de 40 a 49 anos (21, 5%), entre 50 e 59 anos (38, ou 9%), entre 60 e 69 anos (79, ou 19%), de 70 a 79 anos (120, ou 29%), de 80 a 89 anos (112, ou 27%) e de 90 anos ou mais (35, ou 8%).