Tribuna Ribeirão
Saúde

Coronavírus – Saúde confirma mais nove mortes

AGÊNCIA PETROBRAS

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais nove mortes por covid-19 em Ri­beirão Preto, segundo o Bole­tim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, 31 de julho. A cidade já soma 372 vítimas fatais do novo coronavírus. Sete óbitos ocorreram em um intervalo de 96 horas, entre se­gunda (27) e quinta-feira (30). Uma das vítimas faleceu no dia 24 e a outra, no dia 25.

O dia com mais mortes con­firmadas foi 14 de julho, quando a pasta anunciou 17 falecimen­tos. Porém, o recorde de óbitos em 24 horas pertence a 7 de julho, com doze vítimas fatais, mas 24 de julho já soma onze vidas perdidas para a covid-19. Nos dias 18 e 21 foram dez casos fatais em cada. O município já tem mais de 13,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 13.567.

O balanço da pasta traz 99 falecimentos em julho. Porém, até 30 de julho já ocorreram 203 mortes por covid-19 – mais de seis por dia, uma a cada quatro horas –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

São oito a mais do que as 195 de junho, aumento de 4,1% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda serão conta­bilizados. No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou em seis por dia, um a cada quatro horas, 130 a mais do que os 65 de maio, alta de 200%. Também há dez de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem anunciando mortes diariamente desde 29 de maio – são 89 dias seguidos, quase três meses. O último boletim sem vítimas fatais é de 28 de maio.

O índice de mortalidade está na faixa de 50 para cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade está em 2,7%. Continua no mes­mo patamar do índice regional (2,96% até anteontem) e abaixo do estadual (4,2%), do nacional (3,5%) e do mundial (3,9%). Seis das novas vítimas são do sexo masculino e três do feminino. Um paciente estava internado em hospital público, seis institui­ções particulares e dois falece­ram em casa.

Entre 16 e 22 de julho, ocor­reram 46 mortes na cidade, mé­dia de seis falecimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, en­tre 23 e 29 de julho, foram con­firmados mais 48 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quase sete (5,8) – um a cada três horas e 25 minutos, aproximadamente.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, uma das mortes ocor­reu na sexta-feira da semana passada, dia 24, de um homem de 68 anos com diabetes melli­tus. No sábado (25), a vítima do coronavírus foi um senhor de 76 anos portador de doença car­diovascular crônica e diabetes mellitus. Na segunda-feira, dia 27, duas pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pela covid-19.

As vítimas são um senhor de 78 anos com doença cardiovas­cular crônica, doença renal crô­nica, doença neurológica crôni­ca, doença pulmonar crônica e imunossupressão e um idoso de 83 com doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e do­ença renal crônica. Na quarta­-feira (29), a Secretaria Munici­pal da Saúde foi notificada sobre mais três óbitos.

Morreram uma mulher de 57 anos com hipertensão arterial e obesidade, uma senhora de 82 portadora de doença cardiovas­cular crônica e diabetes mellitus e um idoso de 84 com doença neurológica crônica. Na quinta­-feira (30), as dus vítimas fatais da doença foram uma idosa de 87 anos com doença cardiovas­cular crônica, diabetes mellitus e doença pulmonar crônica e um senhor de 83 com doença car­diovascular crônica e neoplasia.

Por sexo, são 217 homens (58,3%) e 155 mulheres (41,7%). A vítima mais jovem é uma mu­lher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a se­nhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Trezentos e quarenta e cinco tinham algu­ma comorbidade (92,7%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41 e outros dois de 42 não tinham doenças pree­xistentes (1,1%) e 23 casos estão sob investigação (6,2%). Ses­senta pessoas tinham menos de 60 anos (16,1%) e 312 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,9%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (sete, 2%), de 40 a 49 anos (20, 5%), entre 50 e 59 anos (31, ou 8%), entre 60 e 69 anos (73, ou 20%), de 70 a 79 anos (109, ou 29%), de 80 a 89 anos (99, ou 27%) e de 90 anos ou mais (30, ou 8%).

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