A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto segue com viés de alta, agora na casa de 0,90. Porém, com o avanço da vacinação, a gravidade do contágio caiu. Em dezembro, a Rt da região atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.
No dia 9 de janeiro era de 1,03. No início de fevereiro estava em 0,68, foi a 0,82 no dia 27 do mesmo mês e fechou o período em 0,77. Chegou a 0,89 no dia 19 de março, foi a 0,92 na sexta (24), manteve a marca no domingo (26), na segunda (27) era de 0,93, na terça (28) estava em 0,94, na quinta (30) subiu a 0,95 e terminou março em elevação, atingindo 0,96.
Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 96. É a sétima taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas – era a 12ª até domingo. Barretos é a 13ª (0,87) e Franca está na 16ª colocação, com 0,85.
Ribeirão Preto
Ribeirão Preto soma 3.514 vítimas fatais da covid-19 e 184.687 contágios por coronavírus desde o início da pandemia. São números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito. Até 28 de março haviam sido computados 65.492 casos e 447 mortes no ano passado. São 24 óbitos e 3.947 contágios em 2023, média de 45 por dia.
Dezenove mortes deste ano são de janeiro, uma de fevereiro e quatro de março. Os 24 óbitos deste ano estão 46,7% abaixo dos 45 de dezembro, 21 a menos. Por sexo, as vítimas são 1.931 homens (55%) e 1.583 mulheres (45%). A cidade fechou o ano passado com 6.182 casos em dezembro, média de 199 por dia.
Em janeiro de 2023 caiu a 1.873, média diária de 60. São 4.309 a menos, queda de 69,7% em relação ao mês anterior. Há 1.144 contágios em fevereiro, 41 por dia, 729 a menos que no mês anterior, baixa de 38,9%. Há 930 em março, 33 por dia. Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos de várias variantes do coronavírus na região.
A lista traz a Kraken, BQ.1 da Ômicron (ainda tem a subvariante BQ.1.1) e a CK2.1.1, até então inédita no país. São 65.492 contágios do ano passado, 7.779 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 10,6%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais.
Nacional
O Brasil superou 700.000 mortes por covid-19, mas o ritmo de ocorrências de óbitos caiu com o avanço da vacinação, já que a gravidade da doença também foi amenizada, mas segue preocupando. O país soma 700.239 casos fatais desde o início da pandemia. O novo balanço compreende a semana epidemiológica entre 19 e 25 de março. O país ainda tem 37.258.663 casos de coronavírus. O estado de São Paulo contabilizava 179.388 mortes e 6.521.546 contágios.
Vacinação
Na quarta-feira, 29 de março, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 91,2% da população agora estimada em 716.629 pessoas, acima das 702.739 encontradas pelo Censo Demográfico.
Já conta com a inclusão de crianças a partir de seis meses e a vacina bivalente para idosos, gestantes e imunossuprimidos. Atingiu 653.584 com a primeira dose. Diz que 85,5% dos moradores já receberam a segunda dose (591.548). Segundo a pasta, 39,1% da população recebeu a vacina Pifzer bivalente. São 44.032 pessoas.
Ressalta que 70,6% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (439.330), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 47,9% as quatro doses (203.656), atingindo 642.986 pessoas com mais de duas etapas cumpridas.