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Coronavírus – Parte VIII: como reforçar as defesas do corpo (3)

Já tivemos a oportunidade de tecer considerações científicas e médicas a respeito do chamado sistema de defesa do corpo humano em relação às agressões sofridas pela invasão de micro-organismos causadores de doenças como as bactérias, fungos e vírus.

No caso específico do novo coronavírus, já foi constatado que quanto mais o organismo humano seja saudável, mais ele pode suportar melhor essa doença chamada covid-19, contribuindo com mais facilidade para a cura.

Também já citamos dois componentes fundamentais da vida humana, que são decisivos no sentido de fortalecer e reforçar as defesas do organismo humano, quais sejam uma dieta balanceada e uma atividade física diária qualquer que ela seja, sendo que a caminhada diária já foi constatado ser uma das melhores por ser, podemos dizer, mais natural ou fisiológica.

Além dessas, há outras que vamos comentar agora, sempre seguindo o modelo pedagógico formatado em perguntas e respostas, visando simplificar e facilitar o entendimento dos nossos leitores. Antes, porém traçaremos um panorama simplificado dessa terrível pandemia que está assolando o mundo inteiro incluindo o Brasil, o nosso estado e a nossa cidade.

1) Do ponto de vista médico e científico, o que que mudou nos últimos oito dias em relação à propagação do novo coronavírus no mundo?

Houve melhora, se bem que muito pequena, em alguns países como Itália e Espanha, com diminuição do número de contaminados e de óbitos, mas no geral a situação do mundo ainda é muito grave devido ao fato de em alguns países como Estados Unidos e Brasil (como comentaremos a seguir), estar aumentando vertiginosamente tanto em número de contaminados como de óbitos. França e Reino Unido também estão com suas estatísticas aumentadas em grande número. Outros países europeus também estão regis­trando aumento tanto do número de contaminados como de óbitos, se bem que em menor número.

2) E qual é a real situação do Brasil no momento?

Ainda continua muito grave e evoluindo para pior, e as causas são as já apontadas aqui em nossa matéria anterior, principalmente devido ao suca­teamento da saúde pública em nível nacional, relacionado principalmente devido à falta de investimento nas últimas décadas e em decorrência disso houve um completo despreparo para enfrentar essa epidemia.

Associado a isso, houve conflitos na área política, culminando com o desmantelamento da equipe do governo que estava conduzindo com relativa competência, e a sua substituição por uma nova, claro, completamente despreparada para conduzir os destinos da saúde pública brasileira em mo­mentos de grandes tumultos. Em resumo, a situação do Brasil é de extrema gravidade com números aumentando consideravelmente tanto de infectados como de óbitos. É claro que a situação tende a se agravar.

3) Além da dieta balanceada e da atividade física diária, que outras me­didas as pessoas podem tomar para fortalecer os mecanismos de defesa do nosso corpo visando enfrentar uma possível infecção pelo coronavírus?

Quero dizer aos nossos leitores que uma das contingências que mais afe­tam o nosso sistema de defesa é o estresse. Bem, mas afinal o que é o estresse? Ele pode ser conceituado como uma tensão que afeta as pessoas quando as coisas não vão indo bem. E essa tensão pode ser decorrente tanto de questões pessoais íntimas, como devido a conflitos familiares e profissionais. O estresse afeta de tal maneira o corpo humano que leva a um aumento de hormônios capazes de causar danos ao coração, cérebro e a outros órgãos inclusive dando origem a algumas doenças, como ao agravamento de outras pré-existentes .

4) Mas, como a pessoa pode contribuir para solucionar esse tão impor­tante problema?

Através do compartilhamento dos conflitos, se eles forem de natureza íntima com alguma pessoa de absoluta confiança, como um parente próximo ou com um grande amigo ou amiga em quem se pode confiar. Se a pessoa não conseguir resolver os problemas sozinha é decisivo que compartilhar pode fa­cilitar a condução do caso. Se se tratar de problemas familiares ou profissionais a pessoa deve partir para o diálogo franco e honesto cedendo nos pontos que possam contribuir para solução e solicitando a colaboração dos interlocutores responsáveis pela existência do problema. (Continua na próxima semana).

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