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Coronavírus – Parte IV

Estamos vivendo em plena epidemia mundial causada pelo coronavírus. Este, um vírus ainda muito pouco conhecido. Não obstante, equipes de médicos, cien­tistas e pesquisadores, nos centros de estudos mais avançados do mundo, estudam as diversas características deste vírus nas 24 horas do dia.

Inicialmente os chineses, onde o vírus foi descoberto, em seguida os centros de pesquisas médicas do Reino Unidos, Estados Unidos, Alemanha, França e Japão numa verdadeira corrida para testar não só remédios para eliminar o vírus mas também a vacina a ser aplicada na prevenção da doença.

Dado que as recomendações sobre a prevenção da doença já sejam do conhe­cimento da população, vamos nos ater hoje sobre os diversos aspectos da doença, bem como tirar dúvidas dos nossos leitores sobre a doença chamada covid-19 que é a causada pelo coronavírus. Vamos continuar seguindo essa filosofia educacional formatada na base de perguntas e respostas.

1. Como está o mundo hoje, dia 26 de março, no que diz respeito ao coronavírus?
O mundo continua sendo assolado pela ação desse vírus. Só que na China, onde ele foi inicialmente descoberto e disseminado, já está sob controle, registran­do pouquíssimos casos novos. Por outro lado, na Europa Ocidental principalmen­te na Itália, seguida pela Espanha, o número de infectados e de mortes tem sido alarmante.
Na Itália o número de mortes já está sendo superior ao que ocorreu na China. Reino Unido, França e Alemanha têm registrado também aumento do número de casos, mas em número bem menor. Europa Central e países do leste têm também casos, mas bem reduzidos. Um caso também alarmante está ocorrendo no Irã onde o número de mortes está aumentando muito. Já na América Latina e Caribe o vírus está presente, mas também numa escala bem menor.

2. E no Brasil?
O Brasil é um país considerado muito populoso, no entanto, o número de infectados divulgado pelas autoridades ainda tem sido pequeno quando compa­rado com outros países da Europa Ocidental e Asia. Temos até quarta-feira, dia 25 de março, 2.433 infectados e 57 mortes. O maior número tanto de infectados quanto de óbitos ocorre no Estado de São Paulo seguido pelo Rio de Janeiro. Mas há óbitos também em outros estados. Mas o que se observa é um aumento diário apesar de ser em número ainda reduzido. Em Ribeirão Preto, temos oito casos infectados e um óbito ocorrido em um paciente com três comorbidades. Mais de uma centena estão aguardando resultados de exames.

3. Qual é, no momento, a situação dos remédios para tratar essa doença?
Médicos chineses publicaram, em uma importante revista médica do Reino Unido, o resultado dos testes com um remédio chamado cloroquina para todo tipo de doente com a doença causada pelo coronavírus. O resultado foi surpreen­dente chegando a cura de quase 100%.
Um estudo publicado por um grupo de médicos franceses testando o mesmo remédio teve uma eficácia de 70%. Médicos americanos e do Reino Unido tam­bém testaram e o resultado foi também excelente, tanto que o próprio governo americano, segundo informações da mídia, parece já ter autorizado seu uso nos pacientes dos Estados Unidos.

4. Hidroxicloroquina ou cloroquina: que remédio é esse?
É um remédio que foi muito usado para tratamento da malária, uma doença que foi muito comum no Brasil há muito tempo atrás. Depois, descobriu-se que esse remédio servia também para tratar doenças inflamatórias e desde então vem sendo utilizado para tratar lupus e artrite reumatóide, duas doenças inflamatórias que respondem muito bem a ação desse remédio.

5. E qual é a situação do Brasil com relação a esse remédio para tratamento da doença causada pelo coronavírus?
Desde a publicação dos estudos médicos pelos chineses esse remédio vem sendo testado no Brasil e, apesar de os resultados ainda não estarem disponíveis, há fortes evidências de que os resultados serão também animadores. O próprio Ministro da Saúde já veio a público afirmar que a Cloroquina já vem sendo utilizada para pacientes graves. No entanto, acredita-se que o remédio atendendo critérios médicos vai ser aprovado e distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em curto espaço de tempo.

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