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Coronavírus – Parte I

Entre os diversos micro-organismos causadores de doenças estão as bactérias, fungos e vírus. Todos com características próprias e capazes de transmitir doenças que variam desde casos simples até situações gravíssimas inclusive levando ao óbito dependendo do grau de comprometimento dos mecanismos de defesa do corpo.

No caso específico dos vírus a história da medicina registra viroses que causaram a morte de milhões de pessoas, pois a ciência ainda não havia descoberto meios de combatê-los. No nosso século surgiu em 2002 um vírus denominado coronavírus e que acometeu milhares de pessoas levando ao óbito cerca de 800 delas.

Essa matéria que estamos apresentando aos leitores do Tribuna é o re­sultado de estudos e pesquisas que vimos realizando desde dezembro do ano passado, quando tivemos a atenção despertada pelo noticiário internacional a respeito desse novo vírus que estava acometendo a população da cidade chinesa de Wuhan. Para informar melhor aos nossos leitores fiz a opção pedagógica de apresentar a matéria sob a forma de perguntas e respostas.

1) De onde surgiu esse tal coronavírus e qual o porquê desse nome?
Surgiu na China em dezembro do ano passado quando médicos chineses foram surpreendidos pelo óbito devido a uma pneumonia por um vírus desco­nhecido em um homem habitante da zona rural da cidade de Wuhan. Após in­vestigação constatou-se que a virose havia sido contraída em um mercado que comercializava animais vivos como serpentes, morcegos e outros. O porquê desse nome é a sua configuração molecular que é semelhante a uma coroa.

2) A mídia internacional tem divulgado insistentemente essa problemática trazendo preocupação às pessoas. Há motivo para isso?
Há sim, até por que o surgimento do que nós chamamos de atual coro­navírus apresenta muitas características que nós ainda não sabemos, pois ele surgiu há menos de três meses.

3) Comparado com outros, o coronavírus é mais agressivo?
Não. Sob alguns aspectos como letalidade (capacidade de levar a óbito) ele atinge até 3,5% e seu poder de transmissão é menor do que o do sarampo, por exemplo. Considerar que todos os anos gripes e pneumonias matam cerca de 80 mil brasileiros, enquanto nos Estados Unidos cerca de 200 mil pacientes são internados por essas mesmas doenças por ano e só 35 mil vão a óbito.

4) Como o coronavírus é transmitido?
De pessoa para pessoa e é igual às outras viroses respiratórias, isto é através do contato com a pessoa contaminada já com sintomas ou não (essa hipótese está sendo ainda checada, mas já há evidências de que isso pode acontecer) por intermédio de tosse, espirros, etc. Até o momento ainda não se sabe exatamente como o coronavírus foi transmitido para os humanos.

5) Depois de quantos dias a pessoa contaminada passa a sentir os sintomas?
14 dias. Tanto que esse é o período de quarentena findo o qual a pessoa certamente não é portadora do coronavírus.

6) Quais são os sintomas que uma pessoa contaminada pelo coronavírus apresenta?
Os mesmos de uma virose respiratória que estamos acostumados: tosse, espirros, dor de cabeça, dor no corpo, nariz entupido, dor de garganta, falta de ar e até diarréia. Mas há registro de pessoas que estão contaminadas e não sentem nada.

7) Qual é a situação do coronavírus no Brasil?
O Ministério da Saúde diz que existem 531 suspeitos e três já confirma­dos, e uma quarto caso que já teve exames laboratoriais confirmado, todos no estado de São Paulo, mas ainda falta mais um exame para fechar o diagnósti­co. Esse é o caso de uma adolescente de 13 anos, o único caso de uma pessoa do sexo feminino. Existem ainda em investigação 135 casos suspeitos no estado de S.Paulo, 98 no Rio Grande do Sul, 82 em Minas Gerais e em mais 20 estados existem poucos casos suspeitos e em investigação.

8) Qual é a situação do coronavírus em Ribeirão Preto?
Até hoje, quinta-feira, dia 05 de março temos 3 casos descartados e 8 ain­da estão sendo investigados. Portanto, em nossa cidade não temos nenhum caso confirmado de coronavírus.
PS: ainda temos muitas informações para passar para os nossos amigos leitores do Tribuna, o que farei com grande prazer nas próximas edições deste jornal.

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