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Coronavírus – País deve superar 661 mil mortes

PILAR OLIVARES/REUTERS

O Brasil está perto de su­perar 661 mil mortes por co­vid-19. Atingiu 660.973 nesta quinta-feira, 7 de abril, 250 a mais que as 660.723 de quarta­-feira (6). Tem mais de 30 mi­lhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 30.093.751, sendo que 26.502 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 30.067.249 anteontem.

Já o Estado de São Paulo ultrapassou 167 mil mortes. Contabilizava 167.651 óbitos nesta quinta-feira, 57 a mais que os 167.594 de quarta-fei­ra. Os contágios pelo Sars­-CoV-2 passaram de cinco milhões e somam 5.294.608, ou 7.486 a mais que os 5.287.122 de anteontem.

Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto permaneceu em 0,48 de 23 de março até domingo (3), na quarta (6) estava em 0,51 e nesta quinta­-feira (7) chegou a 0,52. Signi­fica que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pesso­as podem transmitir a doença para outras 52.

No dia 23 de janeiro che­gou a 1,92, a maior de toda da pandemia. Ocupa o 19º lugar no ranking paulista entre as regiões com taxas mais eleva­das. A liderança agora é de São Paulo (1,10). O DRS-VIII, de Franca, é o 15º (0,68), e o DR­S-V, de Barretos, é o 18º (0,55). O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.

Ribeirão Preto soma 3.284 vítimas fatais da covid-19 des­de o início da pandemia. São 1.045 de 2020, mais 1.991 de 2021 e 249 deste ano – nú­meros oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que con­sidera a data do início dos sin­tomas, e não do óbito.

Uma morte foi descarta­da, mas continua a ser con­tabilizada, somando 3.285. Na verdade, 261 moradores morreram em decorrência da doença em 2022. Em rela­ção aos contágios, são 41.977 de 2020, outros 73.223 de 2021 e 33.471 deste ano, to­talizando 148.671.

Nova variante
O Ministério da Saúde con­firmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso de covid-19 provocado pela subvariante XE (recombinante da BA.1 e BA.2 da Ômicron). A pasta disse que foi notificada na quarta-feira (6) pelo Instituto Butantan.

Em nota, diz que mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19. “Reforça a im­portância do esquema vacinal completo para garantir a má­xima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas va­riantes no país”, acrescenta.

Embora ainda sejam neces­sários mais estudos sobre a des­coberta, a Organização Mun­dial da Saúde (OMS) afirma que a subvariante conhecida como XE pode ser mais infec­ciosa dentre todas as versões já identificadas do novo coro­navírus até o momento.

Desde que foi descoberta no Reino Unido, em meados de janeiro, mais de 700 casos já foram associados ao recom­binante, segundo autoridades britânicas. Embora no Brasil a situação tenha se estabilizado, China, Reino Unido, Alema­nha e França, por exemplo, voltaram a registrar aumen­to de infecções causadas pela Ômicron e subvariantes.

A pesquisadora e profes­sora da Faculdade de Medi­cina da Universidade de São Paulo (USP) Ester Sabino avalia que, daqui para a fren­te, é preciso acompanhar recombinantes ou variantes que venham da Ômicron, as­sim como o cenário no Reino Unido com a subvariante XE.

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