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Coronavírus já causou 701 mortes

AGÊNCIA PETROBRAS

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais doze mortes por covid-19 em Ribei­rão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico, e o município passou de 700 falecimentos em decorrência da doença. Nesta terça-feira, 22 de setembro, a cidade somava 701 vítimas fa­tais do novo coronavírus, alta de 1,74% em relação às 689 de segunda-feira (21).

Os óbitos ocorreram em período de 96 horas, entre sexta-feira (18) e anteontem. A tendência voltou a ser de queda na comparação sema­nal. Entre 7 e 13 de setembro, ocorreram 47 mortes na ci­dade, média de quase sete fa­lecimentos por dia (6,7).

Nos sete dias subsequen­tes, entre 14 e 20 de setem­bro, foram confirmados mais 33 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quase cinco (4,7) – cerca de um a cada quatro horas e 45 minutos. O recuo é de 29,8% e 14 e vítimas fatais a menos. O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos.

O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registra­dos onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município ultrapassou a marca de 25,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 25.792.

O Boletim Epidemiológi­co do Departamento de Vi­gilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 239 falecimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 149 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.

O boletim computa apenas 28 mortes em setembro, mas 112 pessoas já faleceram este mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – che­gou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3,1%). A mais bai­xa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.

Cinco das novas vítimas são do sexo masculino e sete, do feminino. Nove pacien­tes estavam internados em hospitais públicos e três, em instituições particulares. Se­gundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas tinham entre 47 e 93 anos e todas apre­sentavam doenças preexisten­tes confirmadas.

Por sexo, são 406 ho­mens (57,9%) e 295 mulheres (42,1%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e qua­renta e cinco tinham alguma comorbidade (92%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senho­ra de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doen­ças preexistentes (1,4%) e 46 casos estão sob investigação (6,6%). Cento e onze pesso­as tinham menos de 60 anos (15,8%) e 590 eram sexage­nárias, septuagenárias, oc­togenárias, nonagenárias ou centenárias (84,2%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco, ou 1%), de 30 e 39 anos (16, ou 2%), de 40 a 49 anos (28, ou 4%), entre 50 e 59 anos (63, ou 9%), entre 60 e 69 anos (134, ou 19%), de 70 a 79 anos (209, ou 30%), de 80 a 89 anos (183, ou 26%) e de 90 anos ou mais (63, ou 9%).

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