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Coronavírus faz a 29ª vítima fatal

© REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou mais uma morte por covid-19 nes­ta quarta-feira, 3 de junho. A cidade já soma 29 óbitos em decorrência do novo corona­vírus, além de 1.325 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. A taxa de letalidade está em 2,2%, inferior aos índices re­gional (3,6%), estadual (6,7%), nacional (5,6%) e mundial (5,9%). A mortalidade estava em 3,8 para cada 100 mil habi­tantes no início da semana.

Segundo o Boletim Epide­miológico do Departamento de Vigilância em Saúde, uma mulher de 84 anos, portadora de hipertensão arterial, mor­reu na terça-feira (2). Estava internada em um hospital público da cidade. Desde sex­ta-feira, já são cinco óbitos na cidade, um por dia. Desde 9 de maio, 21 pessoas morreram de covid-19 em Ribeirão Preto, mais do que o dobro dos oito falecimentos que ocorreram entre o final de março e abril.

Por sexo, são 14 homens (48,3%), de 36 anos, 41, 55, 57, 64, 67 (dois), 68, 73 (dois), 74, 76, 79 e 87 anos, e 15 mulhe­res (51,7%), de 51 anos, 58, 70, 71 (duas), 76, 80 (três), 84, 85, 88, 89, 94 e 99 anos de idade. Vinte e oito tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabe­tes, pneumopatia, doença neu­rológica crônica, imunodefi­ciência e doença renal crônica (96,5%). Apenas o homem de 76 anos não tinha doença au­toimune (3,5%).

Cinco pessoas tinham me­nos de 60 anos (17,2%) e 24 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias ou nona­genárias (82,8%). Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 30 e 39 anos (uma morte, 3%), de 40 a 49 anos (uma morte, 3%), entre 50 e 59 anos (qua­tro, 14%), entre 60 e 69 anos (quatro, 14%), de 70 a 79 anos (nove, 31%), de 80 a 89 anos (oito, 28%) e de 90 anos ou mais (duas, 7%).

Segundo o boletim, a divi­são dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardio­vascular crônica (16 pacientes, 55%), diabetes mellitus (14 pessoas, 48%), doença neuro­lógica crônica (quatro, 14%), doença pulmonar crônica (duas, 7%), doença renal crô­nica (duas, 7%), hipertensão arterial (seis, 21%), doença hepática crônica (uma, 3%), obesidade grau 3 (uma, 3%) e síndrome metabólica (uma, 3%). Os números superam os 28 óbitos porque a maioria das vítimas tinhas duas ou mais comorbidades.

Segundo o Sistema de Mo­nitoramento Inteligente (Simi­-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municí­pios com mais de 70 mil ha­bitantes, a taxa de isolamento social no estado foi de 48% na terça-feira (2). O levantamen­to é feito em seis cidades da região. Ribeirão Preto (45%), Barretos (41%), Bebedouro (50%), Franca (46%), Jabotica­bal (45%) e Sertãozinho (46%). O ideal, segundo a Organiza­ção Mundial de Saúde (OMS), é de 70%, e o aceitável de 50%.

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