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Coronavírus causa 16 mortes em 72 h

ADRIANO MACHADO/REUTERS

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais 17 mortes por covid-19 em Ri­beirão Preto, segundo as três últimas edições do Boletim Epidemiológico. A cidade já soma 336 vítimas fatais do novo coronavírus. Dezesseis dos óbitos ocorreram em um período de 72 horas, entre quinta-feira (23) e sábado, 25 de julho. Uma das vítimas fa­leceu no dia 3.

O dia com mais mortes confirmadas foi 14 de julho, quando a pasta anunciou 17 falecimentos. Porém, o recorde de mortes em 24 horas perten­ce a 7 de julho, com onze víti­mas fatais. O município ainda tem quase 12,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 12.451.

O balanço da pasta traz 66 falecimentos em julho. Porém, em 25 dias deste mês já ocorre­ram 166 mortes por covid-19 – seis por dia, uma a cada quatro horas –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 193 óbitos por causa da doença, seis por dia, um a cada quatro horas, 128 a mais do que os 65 de maio, alta de 196,9%. Tam­bém há dez de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem re­gistrando mortes diariamente desde 29 de maio – são 89 dias seguidos, quase três meses. O último boletim sem vítimas fa­tais é de 28 de maio.

A taxa de letalidade está em 2,7%. Continua no mes­mo patamar do índice regional (2,93%) e abaixo do estadual (4,4%), do nacional (3,6%) e do mundial (4%). Oito das no­vas vítimas são do sexo mascu­lino e oito do feminino. Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos e quatro em instituições particulares.

Mortes recuam na última semana – Entre 13 e 19 de ju­lho, ocorreram 47 mortes na cidade, média de seis faleci­mentos por dia. Na semana seguinte, entre 20 e 26 de ju­lho, foram confirmados mais 37 óbitos, dez a menos do que no período anterior, queda de 21,3%, média diária de cinco – um a cada quatro horas e meia, aproximadamente.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, em 3 de julho, um homem de 72 anos morreu em decorrência da covid-19. Era portador de doença cardiovas­cular crônica, diabetes melli­tus, doença hematológica crô­nica e pneumopatia crônica. Seis óbitos foram registrados na última quinta-feira (23), en­tre eles o de uma idosa de 81 anos com doença cardiovascu­lar crônica, diabetes mellitus e doença renal crônica.

Também morreram neste dia uma senhora de 77 com doença neurológica crônica, um idoso de 90 anos porta­dor de doença cardiovascu­lar crônica, diabetes mellitus, doença renal crônica e doen­ça neurológica crônica, uma mulher de 68 com doença car­diovascular crônica, diabetes mellitus, doença renal crônica e obesidade, um senhor de 75 com doença pulmonar crônica e uma senhora de 67 cujo caso está sob investigação.

Na sexta-feira (24), a secre­taria confirmou foi notificada sobre mais oito mortes. As ví­timas são uma senhora de 73 anos com diabetes mellitus, doença renal crônica e hiper­tensão arterial, um idoso de 82 portador de diabetes mellitus, doença neurológica crônica, hipotireoidismo e hipertensão arterial, uma idosa de 80 dia­betes mellitus e hipertensão ar­terial e um homem de 76 anos com diabetes mellitus.

No mesmo dia morreram por complicações causadas pela covid-19 uma mulher de 39 anos – a secretaria investi­ga se ela tinha alguma doença preexistente –, um idoso de 75 com doença pulmonar crônica, uma senhora de 61 anos com doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus, obesidade e hipotireoidismo e um homem de 64 com diabetes mellitus e hipertensão arterial. No sábado (25), morreram um senhor de 56 anos com hipertensão arterial e um homem de 42 sem comor­bidade informada.

Por sexo, são 193 homens (57,5%) e 143 mulheres (42,5%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que fa­leceu no 20 do mesmo mês. Trezentos e onze tinham al­guma comorbidade (92,5%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41 e outro de 42 não tinham doenças preexistentes (0,9%) e 22 casos estão sob in­vestigação (6,6%). Cinquenta e cinco pessoas tinham menos de 60 anos (16,4%) e 281 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,6%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (sete, 2%), de 40 a 49 anos (19, 6%), entre 50 e 59 anos (27, ou 8%), entre 60 e 69 anos (67, ou 20%), de 70 a 79 anos (98, ou 29%), de 80 a 89 anos (87, ou 26%) e de 90 anos ou mais (28, ou 8%).

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