Ribeirão Preto confirmou mais seis por covid-19 nesta quarta-feira, 24 de junho, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade já soma 121 vítimas fatais em decorrência do novo coronavírus. O município ainda tem 3.981 pacientes com diagnóstico de Sars-CoV-2.
Desde o dia 15, a covid-19 já fez 44 vítimas fatais em Ribeirão Preto. Em junho, segundo dados da secretaria, já são 54 falecimentos por causa da doença – tem mais 56 de maio, nove de abril e dois de março. A taxa de letalidade segue em 3% – atingiu este patamar pela primeira vez na terça-feira (23), quando anunciou 15 óbitos, maior número em apenas 24 horas.
Mesmo assim, a taxa de letalidade ainda é inferior aos índices regional (3,5%), estadual (5,6%), nacional (4,5%) e mundial (5,1%). Segundo o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde, as seis novas vítimas da covid-19 estavam internadas em hospitais públicos. São quatro do sexo masculino e duas do feminino.
Nesta quarta-feira, a secretaria anunciou a morte de um homem de 49 anos com doença cardiovascular crônica, doença renal crônica e diabetes mellitus. Ele faleceu no último sábado (20). Na segunda-feira (22), o coronavírus vitimou um senhor de 75 anos portador de hipertensão arterial. Os outros quatro óbitos ocorreram na terça-feira (23).
As mais recentes vítimas fatais da covid-19 na cidade são um idoso de 85 anos portador de esquizofrenia, uma senhora de 80 anos com doença cardiovascular crônica, doença renal crônica e hipertensão arterial, um jovem de 24 anos que sofria de obesidade e uma mulher de 41 anos que fazia tratamento de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade.
Por sexo, são 66 homens (54,5%) e 55 mulheres (45,5%). As vítimas mais jovens tinham 24 anos e a mais idosa, 99 anos. Cento e doze tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neurológica crônica, imunodeficiência e doença renal crônica, entre outras (92,57%).
Um homem de 76 anos não tinha doença preexistente (0,82%) e oito casos estão sob investigação (6,61%). Vinte pessoas tinham menos de 60 anos (16,5%) e 101 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias ou nonagenárias (83,5%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (duas mortes, 1,7%), de 30 e 39 anos (três, 2,4%), de 40 a 49 anos (seis óbitos, 5%), entre 50 e 59 anos (dez, 8,3%), entre 60 e 69 anos (dezenove, 15,7%), de 70 a 79 anos (37, ou 30,6%), de 80 a 89 anos (32, ou 26,4%) e de 90 anos ou mais (doze, 9,9%).
Segundo o boletim, a divisão dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardiovascular crônica (60 pacientes, 49,6%).
Também eram portadores de diabetes mellitus (35 pessoas, 28,9%) e hipertensão arterial (27, ou 22,3%)
Também tinham doença neurológica crônica (21, ou 17,4%), doença pulmonar crônica (nove, 7,4%), doença renal crônica (nove, 7,4%), neoplasia (oito, 6,6%), obesidade (oito, 6,6%), doença hepática crônica (quatro, 3,3%) e esquizofrenia (duas, 1,7%).
Algumas eram portadoras de doença hematológica crônica (uma, 0,8%), doença de Chagas (uma, 0,8%), asma (uma, 0,8%), síndrome metabólica (uma, 0,8%) e imunodepressão (uma, 0,9%). Oito óbitos ainda estão em investigação. Os números superam os 100% porque a maioria das 121 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.