O Brasil ainda pode superar 700.000 mortes por covid-19. Até 11 de março, o país somava 699.634 óbitos desde o início da pandemia, além de 37.145.514 casos confirmados de coronavírus. No mesmo período, o estado de São Paulo contabilizava 179.176 vítimas fatais e 6.489.494 contágios.
Em 3 de março, quando o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde completou 1.000 dias de divulgação diária dos números de casos e óbitos da doença, a atualização deixou de ser diária. A partir de agora, o Conass e o Ministério da Saúde passam a divulgar dados agregados segundo semana epidemiológica.
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto segue com viés de alta, acima de 0,80. Porém, com o avanço da vacinação, a gravidade do contágio caiu. Em dezembro, a Rt da região atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. No dia 9 de janeiro era de 1,03.
No dia 27 de fevereiro chegou a 0,82 e fechou o mês passado em 0,77. Abriu março em 0,79 no dia 1º, na semana passada oscilou entre 0,82 e 0,84, na terça (14) era de 0,86 e nesta quinta-feira (16) estava em 0,87. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 87.
É a 10ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a 16ª (0,77) e Barretos, a 20ª (0,68). Ribeirão Preto soma 3.508 vítimas fatais da covid-19 e 184.051 contágios por coronavírus desde o início da pandemia.
São números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito. Até 14 de março haviam sido computados 65.470 casos e 446 mortes no ano passado. Eram 19 óbitos e 3.333 contágios em 2023, média de 46 por dia.
Dezoito mortes deste ano são de janeiro e uma de fevereiro. Os 19 óbitos deste ano estão 57,8% abaixo dos 45 de dezembro, 26 a menos. Por sexo, as vítimas são 1.930 homens (55%) e 1.578 mulheres (45%). A cidade fechou o ano passado com 6.170 casos em dezembro, média de 199 por dia.
Em janeiro de 2023 caiu a 1.867, média diária de 60. São 4.303 a menos, queda de 69,7% em relação ao mês anterior. Há 1.136 contágios em fevereiro, 40 por dia, 731 a menos que no mês anterior, baixa de 39,2%. Há 330 em março, 42 por dia. Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos de várias variantes do coronavírus na região.
A lista traz a Kraken, BQ.1 da Ômicron (ainda tem a subvariante BQ.1.1) e a CK2.1.1, até então inédita no país. São 65.470 contágios do ano passado, 7.801 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 10,6%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 73 dias de 2023, já são 3.333 ocorrências, média de 46 por dia.
Vacinação
Na quarta-feira, 15 de março, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 91,1% da população agora estimada em 716.629 pessoas, acima das 702.739 encontradas pelo Censo Demográfico.
Já conta com a inclusão de crianças a partir de seis meses e a vacina bivalente. Atingiu 653.110 com a primeira dose. Diz que 85,4% dos moradores já receberam a segunda dose (590.921). Segundo a pasta, 32,8% da população recebeu a vacina Pifzer bivalente. São 36.909 pessoas.
Ressalta que 70,5% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (438.356), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 47,6% as quatro doses (202.244), atingindo 640.600 pessoas com mais de duas etapas cumpridas.