O número de mortes pelo novo coronavírus em São Paulo chegou a 6.423 nesta terça-feira, 26 de maio, com 203 óbitos em 24 horas – mais de oito a cada 60 minutos –, aumento de 3,26% em relação aos 6.220 falecimentos contabilizados até segunda-feira (25).
Também há 86.017 pessoas com diagnóstico de covid-19, aumento de 2,86% ante os 83.625 registrados no dia anterior, com 2.392 casos confirmados em 24 horas. A taxa de letalidade é de 7,4%. Há pelo menos um caso em 511 das 645 cidades paulistas (79,2%). Destas, 244 tiveram no mínimo uma vítima fatal (37,8%).
O estado já registra mais casos do que a China, que tem 1,3 bilhão de habitantes e foi o foco inicial da pandemia. De acordo com a contagem da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos, o país asiático contabilizava 84.102 casos até esta terça-feira.
Há 12.285 mil pacientes internados em hospitais paulistas, sendo 4.779 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs, 38,9%) e 7.506 em enfermaria (61,1%). Até o momento já ocorreram 17.589 altas de pacientes que tiveram confirmação da doença.
Eles foram assistidos em hospitais paulistas. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a covid-19 é de 74,5% no estado e de 87,7% na Grande São Paulo. Entre as vítimas fatais estão 3.754 homens (58,4%) e 2.669 mulheres (41,6%).
Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,8% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.528 do total), seguida por 60-69 anos (1.484) e 80-89 (1.239).
Também faleceram 428 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (936 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (477), 30 a 39 (249), 20 a 29 (55) e 10 a 19 (17), e dez com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,6% dos óbitos), diabetes mellitus (43%), doença neurológica (11,3%), doença renal (10,3%) e pneumopatia (9,6%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 5.207 pessoas que faleceram por covid-19 (ou 81,1%).
O governo de São Paulo recebeu, nesta terça-feira, 333 respiradores importados que serão utilizados no tratamento de pacientes com coronavírus que necessitam de ventilação mecânica em UTIs. Desse montante, 133 vieram da China e 200 da Turquia. No total, já são 443 respiradores adquiridos pelo Estado e 150 ventiladores de transporte doados pelo Ministério da Saúde. Os equipamentos permitirão a abertura de novos leitos em todo o Estado de São Paulo.