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Coronavírus alcança 500 municípios de SP

FLÁVIO LO SCALZO/REUTERS

Nesta sexta-feira, 22 de maio, São Paulo chegou a 76.871 casos confirmados de covid-19, com mais 3.132 no­vos registros em comparação com os 73.739 de quinta-feira (21), aumento de 4,2%. O vírus continua se espalhando pelo estado e já alcança 500 dos 645 municípios paulistas, o equiva­lente a 77,5 % do território.

São 5.773 óbitos em de­corrência de infecção pelo novo coronavírus, com 215 novas mortes confirmadas nas últimas 24 horas – nove a cada 60 minutos –, aumento de 3,8% em relação a anteon­tem. Atualmente, pelo menos 229 municípios registram falecimentos (35,5%). A taxa de letalidade é de (7,5%).

Há 11.609 pacientes inter­nados em hospitais paulistas, sendo 4.433 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) (38,2%) e 7.176 em enferma­ria (61,8%). Até o momento já ocorreram 15.296 altas de pacientes que tiveram confir­mação de covid-19 e foram assistidos na rede estadual de saúde. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento de caos de coronavírus é de 74.7% no estado e de 91.4% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais estão 3.397 homens (58,8%) e 2.376 mulheres (41,2%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73% das mortes. Observando faixas etárias sub­dividas a cada dez anos, nota­-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.390 do total), seguida por 60-69 anos (1.333) e 80-89 (1.124).

Também faleceram 369 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (820 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (422), 30 a 39 (238), 20 a 29 (49) e 10 a 19 (17), e onze com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortali­dade são cardiopatia (58,9% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), doença neurológica (11,3%), doença renal (10,5%) e pneumopatia (9,5%). Outros fatores identificados são imu­nodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e he­pática. Esses fatores de risco foram identificados em 4.498 pessoas que faleceram por co­vid-19 (ou 80,9%).

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