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Coronavac é 83,5% eficaz contra covid

A Coronavac, vacina contra covid-19 desenvolvida pelo la­boratório chinês Sinovac, tem eficácia de 83,5% com base em resultados finais de um estudo clínico de fase 3 realizado na Turquia. A informação foi di­vulgada nesta quarta-feira, 3 de março, pela Universidade Hacettepe, de acordo com a mídia estatal turca.

Segundo a agência de no­tícias Anadolu, a universidade também informou que a vaci­na evitou hospitalização causa­da pela covid-19 em 100% dos casos. A CoronaVac está sendo aplicada nas campanhas de va­cinação contra a covid-19 da Turquia e do Brasil.

O imunizante foi testado em fase 3 pelo Instituto Bu­tantan, vinculado ao gover­no do Estado de São Paulo, que apontou eficácia geral de 50,38%. Ao mesmo tempo, o estudo mostrou que a vacina tem eficácia de 78% contra ca­sos leves, que precisam de al­guma assistência médica, e de 100% contra quadros graves e moderados da doença.

Significa que a vacina evi­tou casos que requerem inter­nação hospitalar. O Butantan deve divulgar até o fim desta semana resultados de estudos de eficácia do imunizante con­tra a variante de Manaus (AM) do coronavírus, que vem sen­do apontada como mais trans­missível que outras cepas.

O Instituto Butantan está recebendo o insumo farma­cêutico ativo (IFA) da Coro­navac importado da China, via Sinovac, e envasando doses da vacina para entrega ao Progra­ma Nacional de Imunização (PMI) do Ministério da Saúde.

Pfizer
Pesquisadores britânicos constataram que as vacinas contra covid-19 desenvolvidas pela Pfizer e pela AstraZeneca reduziram o riscos de interna­ção hospitalar pela doença em mais de 70% entre pacientes idosos e frágeis, após uma úni­ca dose. Os dados preliminares ainda precisam ser avaliados por outros cientistas.

No entanto, trata-se de mais uma evidência de que os imunizantes são altamente efi­cazes na redução de doenças associadas à covid-19. Cientis­tas da Universidade de Bristol e de dois hospitais da região observaram 434 pacientes com sinais de doença respiratória grave entre meados de dezem­bro de 2020 e fim de fevereiro.

Todos os incluídos no estu­do estavam prestes a comple­tar 80 anos ou mais no fim de março. A pesquisa foi parcial­mente financiada pela Pfizer. Ao comparar os diagnósticos dos que foram vacinados com os dos que não foram imuni­zados, os pesquisadores esti­maram a eficácia das doses em prevenir sintomas de covid-19 suficientemente graves para exigir internação.

Foi descoberto que uma única dose da Pfizer tem efi­ciência de 71,4% em evitar internações 14 dias após a aplicação. No caso do imu­nizante da AstraZeneca, a eficácia foi de 80,4%. A idade média dos que receberam a dose da Pfizer era de 87 anos e da AstraZeneca, de 88 anos.

Remessa
O governo de São Paulo liberou, nesta quarta-feira (3), mais 900 mil doses da vacina do Instituto Butantan contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imu­nizações (PNI) do Ministério da Saúde. Desde o dia 23 de fevereiro, já foram disponibi­lizados 4,6 milhões de fras­cos. Com isso, o total de va­cinas enviadas pelo Butantan ao PNI chega a 14,45 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

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