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Cultura

‘Coringa’ lidera indicações ao Oscar

Reprodução

Academia de Artes e Ciên­cias Cinematográficas anunciou nesta segunda-feira, 13 de janei­ro, em Los Angeles, Califórnia (EUA), a lista de indicados para a cerimônia do Oscar 2020, que acontece em 9 de fevereiro. O anúncio foi feito pelos atores John Cho e Issa Rae. “Coringa”, de Todd Phillips, lidera a lista com onze indicações.

O filme concorre a melhor filme, melhor diretor (Philips) e melhor ator (Joaquin Phoe­nix). O documentário brasileiro “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa, que mostra o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), também foi indicado. “Era uma vez em… Hollywood”, de Quentin Taran­tino; “1917”, de Sam Mendes; e “O Irlandês”, de Martin Scorsese, dividem a segunda colocação na lista, com dez indicações cada.

Atrás deles, com seis indi­cações, estão “História de um casamento”, “Adoráveis Mulhe­res”, “Jojo Rabitt” e o coreano “Parasita”, que se tornou o 11º filme estrangeiro a ser indica­do na categoria principal. “Dois Papas”, dirigido por Fernando Meirelles, teve três indicações, mas o brasileiro não entrou na lista de diretores.

Scarlett Johansson concorre a melhor atriz por “História de um casamento” e atriz coadju­vante por “Jojo Rabbit”. Antes dela, onze atores foram indica­dos no mesmo ano nas duas ca­tegorias. A mais recente foi Cate Blanchett, em 2008. Um casal entrou nas categorias de roteiro.

Greta Gerwig foi indicada em roteiro adaptado por “Adoráveis Mulheres” e seu namorado, Noah Baumbach, em roteiro original, por “História de um casamento”. John Williams, indicado a trilha de “Star Wars”, bateu o próprio recorde como pessoa viva com mais indicações: 52. Walt Disney continua com a liderança histó­rica, com 59.

“Democracia em Vertigem”
A produção brasileira De­mocracia em Vertigem foi indi­cada ao Oscar 2020 na categoria Melhor Documentário. O filme, dirigido por Petra Costa, retrata a polarização política do Brasil e o impeachment da ex-presiden­te Dilma Rousseff. O filme teve sua estreia mundial em Sundan­ce, em janeiro do ano passado, e depois disso percorreu um importante circuito de festivais. Ganhou muitos elogios. Em di­ferentes países, Petra ouviu gente lhe dizer que não havia feito um filme só sobre o Brasil e que a obra dela captava um momento crítico da história do mundo.

“Parasita”
O filme sul-coreano Parasi­ta recebeu seis indicações para o Oscar, incluindo de melhor filme e melhor filme internacional (an­tigo estrangeiro), além de direção, roteiro original, edição e desenho de produção. Trata-se da primeira vez que um longa da Coreia do Sul concorre ao prêmio máximo da Academia de Hollywood. O filme, também premiado no Globo de Ouro e no Critic’s Choice Awards, tornou-se uma sensação nos Es­tados Unidos, onde figurou em diversas listas dos melhores longas do ano passado exibidos no país.

A trama acompanha a família de Ki-taek, que está desempregada e vive num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da família come­ce a dar aulas de inglês à garota de uma família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um pla­no para se infiltrar também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos.

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