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Conta de luz mais cara em setembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anun­ciou na tarde desta sexta-feira, 31 de agosto, que a bandeira ta­rifária acionada para setembro será a vermelha – patamar 2, com custo de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consu­midos. É o quarto mês conse­cutivo em que o adicional extra mais elevado vigora.

De janeiro a abril, vigorou a verde, que não tem custo adi­cional. Em maio, foi adotada a amarela, que adicionava R$ 1 a cada 100 kWh consumidos. O sistema leva em considera­ção o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há co­brança de taxa extra.

Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1 a cada 100 qui­lowatts-hora (kWh) consumi­dos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh. O sistema sinaliza o custo da energia ge­rada e tem o objetivo de possi­bilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica.

Conforme salientou a agên­cia reguladora, a bandeira con­tinua em seu patamar mais ele­vado em razão das condições hidrológicas desfavoráveis e da redução no nível de armazena­mento dos principais reserva­tórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Antes das bandeiras, o cus­to da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no re­ajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa bási­ca de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adap­tar seu consumo e evitar sustos na conta de luz.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) já havia alerta­do que 2018 está repetindo o comportamento do ano passa­do no setor energético, e que a redução das chuvas deve man­ter a operação cara até o final do período seco. Até o fim da estiagem (novembro) os consu­midores devem continuar pa­gando mais caro pela energia.

Os ribeirão-pretanos já pagam mais caro pela energia desde o início de abril, quan­do a Aneel fez um reajuste médio de 16,90% nas tarifas da CPFL Paulista, que aten­de 4,4 milhões de unidades consumidoras em 234 cida­des do Estado de São Paulo – 290 mil somente em Ribei­rão Preto. Para consumidores conectados em alta tensão (indústrias), o aumento foi de 11,11%, e para a baixa tensão, a elevação ficou em 20,17% – os imóveis residenciais en­tram nesta faixa e, segundo a reguladora, o aumento para este grupo foi de 19,84%.

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