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Conta de luz – Energia segue sem adicional

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anun­ciou que manterá a bandeira verde acionada em junho para todos os consumidores do país. Com a decisão, a conta de luz continuará sem cobrança adi­cional no próximo mês. Está em vigor há mais de um ano, desde 16 de abril do ano passado.

De setembro de 2021 a 15 de abril, os consumidores pagaram um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, referente à bandeira escassez hídrica. Se­gundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a bandeira verde reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hi­drelétricas, beneficiados com o período de chuvas.

Apesar do país já ter entrado no período de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estão operando em média com 87,5% do total. No subsistema Norte, o acúmulo de água chega a 98,7%, enquanto o nível mais baixo é constatado no subsistema Sul, de 83,9%, mesmo assim con­siderado alto para o período.

Aumento
Em 21 de junho do ano pas­sado, a agência aprovou aumen­tos da ordem de 60% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. O valor da amare­la terá reajuste de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts-ho­ra (kWh) consumidos para R$ 2,989. Já a vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh. Alta chega a 63,7%.

O patamar mais caro da ban­deira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para R$ 9,795, aumento de 3,2%. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no país aos consumidores e ate­nuar os reajustes das tarifas e o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Sistema Economia
Quando vigora a bandei­ra verde, não há acréscimos na conta de luz. A agência aprovou em julho de 2020 reajuste nas bandeiras amarela e vermelha patamar 1. A taxa cobrada pela bandeira amarela aumentou de 39,5%, de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 1,874. Já a bandeira vermelha 1 passou de R$ 4,169 a cada 100 kWh consumidos para R$ 3,971 – redução de 4,75%.

Em junho de 2021, a agência já havia aprovado um aumento de 52% no valor da bandeira vermelha 2. Até então o valor cobrado era de R$ 6,24 a cada 100 kWh, mas subiu para R$ 9,49. No ano passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasi­leiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço da energia elé­trica avançou 21,21% no país.

Ribeirão Preto
A conta de luz do ribeirão­-pretano ficou mais cara em 8 de abril por causa da revisão tarifária da CPFL Paulista, que atende cer­ca de 325.000 consumidores em Ribeirão Preto e mais 4,5 milhões de clientes espalhados por outras 233 cidades do estado de São Paulo. Os percentuais são inferio­res aos do ano passado.

O aumento para o consu­midor foi, em média, de 4,89%, bem abaixo dos 10,02% propos­tos pela companhia. A conta de luz dos consumidores residen­ciais subiu 4,28%, inferior aos 9,51% defendidos pela empre­sa. Para clientes de baixa tensão, a correção ficou em 4,60%, ante os 9,86% que estavam em análi­se pela Aneel.

Grandes consumidores tive­ram aumento de 5,44%, contra 10,32% solicitados pela CPFL Paulista. No ano passado, a con­ta de energia elétrica paulista subiu, em média, 14,97%. Para os consumidores residenciais, o aumento foi de 13,8%. Para os da alta tensão o reajuste ficou em 16,42%. Para os consumidores de baixa tensão, chegou a 14,24%.

Inflação
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís­tica (IBGE), registrou inflação de 0,48% no preço da energia elétri­ca. No ano sobe 4,33%, e em doze meses, a queda é de 9,98%.

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