Tribuna Ribeirão
Economia

Conta de luz Conta de luz terá bandeira amarela

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anun­ciou que as contas de luz fica­rão mais baratas e terão ban­deira amarela em novembro. A tarifa terá um adicional de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A mu­dança ocorre depois de cinco meses seguidos com bandeira vermelha no segundo patamar.

Neste nível, que vigorou de junho a outubro, a fatura che­gava com acréscimo de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. De janeiro a abril, vigorou a ban­deira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a amarela, que adicionava R$ 1 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a Aneel, a bandeira amarela foi acionada devido ao início do período chuvoso, que levou à queda significativa do preço da ener­gia no mercado à vista (PLD). Porém, os reservatórios das hidrelétricas ainda apresentam níveis reduzidos. Esses são os dois indicadores que determi­nam a cor da bandeira. A que vai vigorar em dezembro será anunciada em 30 de novembro.

Escala
O sistema de bandeiras ta­rifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hi­drelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandei­ra verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amare­la, a taxa extra é de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No primeiro ní­vel da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh. E no segundo nível da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh.

O sistema indica o custo da energia gerada para pos­sibilitar o uso consciente de energia. Antes das bandei­ras, o custo da energia era repassado às tarifas no rea­juste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros. A Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar em novembro no dia 26 de outubro.

As bandeiras são aciona­das em período de escassez de chuvas, quando há redução no nível dos reservatórios na­cionais. Nesses períodos há o acionamento de usinas térmi­cas, cujo custo de produção é mais alto. Com variação entre verde, amarela e vermelha (em dois patamares), o sistema gera custos adicionais à conta de luz que vão de R$ 1 a R$ 5.

Os ribeirão-pretanos já pagam mais caro pela energia desde o início de abril, quan­do a Aneel fez um reajuste médio de 16,90% nas tarifas da CPFL Paulista, que atende 4,4 milhões de unidades con­sumidoras em 234 cidades do Estado de São Paulo – 290 mil somente em Ribeirão Preto.

Para consumidores co­nectados em alta tensão (in­dústrias), o aumento foi de 11,11%, e para a baixa tensão, a elevação ficou em 20,17% – os imóveis residenciais en­tram nesta faixa e, segundo a reguladora, o aumento para este grupo foi de 19,84%.

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