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Conta de luz aceitará Pix

Limite de transação deixa de existir e horário noturno é flexibilizado (Marcello Casal Jr/Ag.Br)

Nos próximos quatro me­ses, os consumidores de energia de todo o país poderão quitar a conta de luz via Pix. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obrigou as distribuido­ras a oferecerem o sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC) como op­ção de pagamento.

As empresas terão 120 dias a partir da publicação da medida no Diário Oficial da União para cumprir a decisão. De acordo com a Aneel, diversas distribui­doras permitem o pagamento das faturas por Pix, mas outras empresas não apenas deixavam de oferecer a modalidade como nem sequer tinham previsão para implementar o serviço.

“O Pix veio para modernizar o sistema de pagamento no Bra­sil. Hoje já é o mais usado. O sis­tema elétrico não poderia ficar fora disso. Algumas distribuido­ras já anteciparam, fizeram isso facultativamente. Então, cabe à Aneel vir regular e exigir que todas oportunizem ao consu­midor essa ferramenta”, disse o diretor Ricardo Tili, relator do processo na Aneel.

Em Ribeirão Preto, a con­cessionária responsável pela distribuição de energia é a CPFL Paulista, do grupo CPFL Ener­gia. Atende cerca de 325 mil consumidores ribeirão-pretanos e mais 4,4 milhões de clientes es­palhados por outras 233 cidades do estado de São Paulo.

Escolha
A Aneel esclarece que as demais formas de pagamento, como faturas com código de barras, convênios com bancos e débito automático em conta continuam válidas. O Pix ape­nas se somará como mais uma escolha para o consumidor. Po­derá ser oferecido como código QR (fotografado pelo celular do consumidor) junto com o códi­go de barras na parte inferior da conta de luz.

Nesse caso, o procedimento pode ser feito sem o consumidor pedir. No entanto, caso a empre­sa queira substituir a forma usu­al de pagamento pelo Pix, trans­formando-o na escolha padrão, será necessário o consentimento do consumidor. Segundo a Ane­el, a adoção do Pix como meio de pagamento trará vantagens tanto para o consumidor como para as empresas.

Do lado do consumidor, além de contar com mais op­ções, evitará problemas decor­rentes da demora, que às vezes chega a dois dias úteis, para a baixa no pagamento. Isso por­que as transações via Pix são liquidadas em tempo real. Para as empresas, o Pix barateará os custos porque o código QR é mais barato que a impressão de código de barras.

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