Ribeirão Preto será responsável por aproximadamente 0,50% dos gastos dos brasileiros neste ano, segundo a pesquisa IPC Maps 2023, da IPC Marketing Editora, divulgada nesta quarta-feira, 12 de julho. O potencial de consumo da cidade até 31 de dezembro é de R$ 33.824.344.756, crescimento de 1,96% em relação aos R$ 33.173.391.574 do ano passado, aporte de R$ 650.953.182.
Deste total, R$ 33.781.176.917 são referentes ao consumo na área urbana da cidade (99,87%) e R$ 43.167.839 da zona rural (0,13%). Em 2022, a cidade respondia por 0,53% do consumo nacional. Em 2021, o potencial estimado para Ribeirão Preto era de aproximadamente R$ 25,75 bilhões, 17,2% acima dos R$ 21,98 bilhões de 2020, acréscimo de R$ 3,77 bilhões. A participação do município era de 0,50% e 0,49%, respectivamente. Em 2019, chegou a R$ 27,12 bilhões e 0,58% de contribuição.
Em 2018 atingiu R$ 21,10 bilhões (0,47% de participação) e em 2017 a previsão era de R$ 22,88 bilhões (mesmo percentual). Neste ano, Ribeirão Preto detém o 19º maior potencial de consumo do país e o sexto do estado de São Paulo. Perdeu uma posição em relação a 2022, quando ocupava a 18ª e quinta colocação, respectivamente. Em 2021 detinha o 17º lugar em todo o Brasil e o quarto entre as cidades paulistas.
O consumo per capita para 2023 na área urbana de Ribeirão Preto é de R$ 45.990,19. São R$ 385,92 a mais que os R$ 45.604,27, alta de 0,84%. Em 2021 era de R$ 35.792,79 e em 2020, de R$ 31.252,97. Na zona rural, para 2023 o IPC Maps estima consumo per capita de R$ 24.794,85, contra R$ 23.041,79 do período anterior, acréscimo de R$ 1.753,06 e aumento de 7,61%. Em 2021, era de R$ 18.633,21.
Ainda de acordo com o IPC Maps, Ribeirão Preto tem 121.932 empresas ativas. A projeção considera uma população de 736.271 habitantes, bem acima do estimado pelo Censo Demográfico (698.259). O setor com maior potencial de consumo é habitação, com valor estimado de R$ 9.213.903.197, seguido por outras despesas (R$ 6.361.746.797) e veículo próprio (R$ 3.805.951.413) e alimentação em domicílio (R$ 2.705.337.757).
Os setores com menor potencial são os de joias, bijuterias e armarinhos (R$ 46.308.754), fumo (R$ 163.011.150) e artigos de limpeza (R$ 169.796.560). A classe B vai consumir R$ 15.496.262.687 (45,9% do total), seguida pela classe C (R$ 9.939.278.464 – responde por 19,8%), classe A (R$ 6.681.068.824 – 29,4%) e classes D/E (R$ 1.664.566.942 – 4,9%).
Brasil
Em todo o país, com base na atual expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em apenas 1,2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a movimentação ainda é baixa em comparação ao incremento de 4,3% verificado no ano passado.
Na época, a economia se reergueu dos reflexos negativos da pandemia, somado aos repasses de valores significativos, por meio de programas sociais à população mais carente. “As benesses do então Governo Federal deixaram um saldo negativo ao atual, que não tem condições financeiras, pelo menos por enquanto, de puxar o progresso econômico por meio do consumo das famílias, principalmente aquelas de baixa renda”, avalia.
Cenário Regional
O Sudeste segue liderando o ranking das regiões, respondendo por 49,1% do consumo nacional. A Região Sul volta a ocupar o segundo lugar da lista, ganhando representatividade de 18,3% e desbancando o Nordeste que, cai para 17,8%. Em quarto lugar vem Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,6%, e por último, a Região Norte, que amplia sua atuação para 6,3%.
Mercados potenciais
O desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,654 trilhões, ou 39,5% de tudo o que será consumido em território nacional. De 2021 para cá, os doze principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Manaus (AM), Campinas (SP) e Recife (PE).
Outras capitais, como Belém do Pará (13º), Campo Grande (MS – 15º) e Florianópolis (SC – 21º) também se sobressaem nessa seleção, bem como as seguintes cidades metropolitanas ou interioranas: Guarulhos (14º), São Bernardo do Campo (17º), Santo André (18º), Ribeirão Preto (19º) e São José dos Campos (20º), no Estado de São Paulo; São Gonçalo (16º), no Rio de Janeiro; e Uberlândia, em Minas Gerais (25º).
Dados do consumo em Ribeirão Preto
– Consumo em 2022
Área urbana (99,88%)
R$ 33.133.690.563
Área rural (0,12%)
R$ 39.701.011
Total (100%)
R$ 33.173.391.574
Per capita
Área Urbana
R$ 45.604,27
Área Rural
R$ 23.041,79
Por classes (urbana)
Classe A (17,40%)
R$ 5.770.293.567
Classe B (44,60%)
R$ 14.791.364.327
Classe C (33,10%)
R$ 10.950.722.394
Classe D/E (4,90%)
R$ 1.621.310.275
– Consumo em 2023
Área urbana (99,87%)
R$ 33.781.176.91
Área rural (0,13%)
R$ 43.167.839
Total (100%)
R$ 33.824.344.756
Per capita
Área Urbana
R$ 45.990,19
Área Rural
R$ 24.794,85
Por classes (urbana)
Classe A (19,80%)
R$ 6.681.068.824
Classe B (45,90%)
R$ 15.496.262.687
Classe C (29,40%)
R$ 9.939.278.464
Classe D/E (4,90%)
R$ 1.664.566.942